VÍDEOS: Mãe e irmão de ex-sinhazinha Djidja Cardoso são presos em Manaus

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a prisão preventiva de cinco pessoas

Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foram presos, nesta quinta-feira (30), na avenida Jurunas, no bairro Cidade Nova, na zona norte de Manaus.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a prisão preventiva de Cleusimar e Ademar e de mais três funcionários do salão de beleza Belle Femme, onde Djidja Cardoso, era sócia. A ex-sinhazinha foi encontrada morta em casa na terça-feira (28).

De acordo com o mandado expedido pelo TJAM, os crimes listados são “estupro”, “associação para o tráfico de drogas” e “venda de drogas”. Os três funcionários são: Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas e Claudiele Santos da Silva.

Verônica apontada como gerente do salão também foi presa. Segundo as informações, a prisão aconteceu na frente da casa da família e no momento que eles foram flagrados ainda tentaram fugir algemados.

Diversos medicamentos, seringas e materiais supostamente para o uso de drogas foram encontrados em uma bolsa.

A causa da morte de Djidja não foi informada pela família. Ela foi encontrada já sem vida dentro da sua casa no bairro Parque 10, na zona centro-sul da cidade.

Boletim de ocorrência

No dia 24 de abril, um Boletim de Ocorrência (B.O) registrado no dia 24 de abril deste ano mostra denúncia sobre suposto cárcere privado da ex-sinhazinha do Boi-Bumbá Garantido, Djidja Cardoso. O relato foi apresentado por familiares.

O Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado em 24 de abril deste ano, onde as tias de Djidja afirmam que a ex-sinhazinha do Garantido estaria em cárcere privado e, em estado lamentável por uso excessivo de drogas. No documento, as duas ainda afirmam que as drogas eram levadas pelo irmão da vítima.

“As comunicantes informam que a Sr.ᵃ Dilemar Cardoso, vulgo Djidja encontra-se em estado lamentável por estar sendo usuária de drogas e que ninguém permite que esta receba visitas e esta não pode sair de casa já que se encontra em estado de entorpecida, que a família toda é usuária e não permitem que esta receba ajuda”, diz um trecho do B.O.

As mulheres relatam à polícia que ficaram sabendo através de funcionários do salão da própria vítima e que a droga era levada por Ademar Cardoso, irmão de Djidja.

“Não é permitida nenhuma visita, nem de familiares que ficaram sabendo dessas informações por funcionários do salão da própria vítima. A droga era levada para dentro de casa pelo irmão da Djidja identificado como Dedé”, conclui o documento.

Com a morte de Djidja Cardoso, uma série de áudios, vídeos e até acusações de ‘assassinato’ sobre a morte da avó da sinhazinha repercutiram nas redes sociais.

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