VÍDEO: Uma em cada sete mulheres tem medo de sofrer assédio no Carnaval, diz pesquisa

Cerca de sete em cada dez mulheres têm medo de sofrer assédio durante o Carnaval, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Locomotiva.

Metade das entrevistadas informaram que já foram vítimas e a grande maioria (73%) tem medo de passar por essa situação novamente ou pela primeira vez. As maiores vítimas são mulheres negras.

A pesquisa do Locomotiva ainda revelou que 15% dos brasileiros ainda pensa que, se uma mulher sai para se divertir no carnaval com roupas curtas, é sinal de que está disponível para encontros sexuais. 68% discordam disso.

A vendedora Juliane Araújo já foi vítima de um crime: assédio sexual enquanto ela estava em um show com amigas. “Tava parada, não estava fazendo nada, e o cara atrás estava com o zíper aberto. Na hora que o segurança veio, ele disse que não estava. Até o segurança ir até o local, ele já puxou”, disse.

Com o agressor nada aconteceu. Mas ela precisou sair do local. Situações assim se tornam frequentes nesta época do ano.

A partir deste sábado, nos blocos do carnaval de São Paulo e no Anhembi, 11 tendas irão acolher vítimas de agressão. É a campanha Protocolo Não se Cale, de combate ao assédio e à importunação sexual.

Para a advogada Mariana Serrana, os limites entre uma tentativa de paquera e importunação sexual são claros. “Se a pessoa respeitou o não e foi embora, se ela não te tocou, se não chegou já te encostando, se ela não chegou comentando em você e sobre o seu corpo, você disse não e ela foi embora, isso não é importunação sexual”, declarou.

ATENÇÃO: O vídeo abaixo contém cenas de nudez, sexo explicito e por isso não é recomendado para menores de 18 anos. Se você clicar para ver o conteúdo, estará automaticamente se declarando maior de idade e perfeitamente apto(a) e responsável pelos seus atos:

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