VÍDEO: Mãe e madrasta presas: menino morto teve laceração e fraturas em Manaus
O menino de 5 anos apresentava sinais de abuso e a polícia investiga se algum objeto foi usado na ação
Após a morte de um menino de 5 anos, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deu mais detalhes sobre o caso e a participação da mãe e da madrasta da criança. De acordo com a polícia, a companheira da mãe do menino era a responsável por cuidar dele enquanto a mãe estava no trabalho. As duas foram presas em Manaus.
A vítima deu entrada já sem vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, localizada na Avenida Camapuã, no bairro Cidade Nova, na zona norte da cidade. A equipe médica ainda tentou reanimá-lo, mas não conseguiu.
Conforme as informações da delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteçao À Criança e ao Adolescente (Depca), o menino teve as costelas e a bacia fraturada, estava com alopecia na cabeça, aonde o médico extraiu um grampo do couro cabeludo. Além de apresentar sinais de abuso sexual.
A delega também informou que durante interrogatório da mãe da companheira dela, a genitora contou que era a madrasta que cuidava da criança enquanto ela estava trabalhando. A mãe disse que percebeu os heamtomas no menino, mas a companheira dela contava que o menino caia e por isso tinha as marcas pelo corpo.
“Em nenhum momento ela [mãe] responsabiliza a companheira. Ficou claro que a madrasta fez a tortura, mas a mãe é responsável pela omissão”, disse a delegada.
“Tortura constante que resultou na morte! Em consulta ao sistema, nenhuma denúncia a respeito! Agora chegam informações tardias sobre a suposta agressividade da madrasta e as constantes brigas do casal”, completou a delegada, revelando que a companheira da mãe do menino era agressiva.
Ainda segundo a polícia, o menino estava morando com a mãe há quatro meses. Antes ele morava com a avó materna que acabou falecendo. A mãe e a madrasta da criança saíram algemadas da unidade de saúde.
O corpo da criança foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). A polícia continua as investigações e as mulheres foram flagranteadas por homicídio qualificado, tortura majorada e estupro de vulnerável. As investigações são para esclarecer como se deu o abuso sexual já que, segundo a polícia, existe uma laceração no menino.