Vice-presidente Alckmin defende debate sobre possível fim da escala 6×1

A proposta está relacionada à possível implementação de uma nova estrutura de trabalho

O vice-presidente Geraldo Alckmin sugeriu a necessidade de um debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil mais amplo com a sociedade civil sobre o fim da jornada de seis dias de trabalho e um de descanso. A proposta, que tem gerado discussões intensas nas redes sociais, está relacionada à possível implementação de uma nova estrutura de trabalho, que visaria a redução da carga horária semanal para 36 horas, com a inclusão de um dia adicional de descanso.

Durante a abertura da COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, nesta terça-feira (12), Alckmin afirmou que a tendência de uma jornada de trabalho mais curta é algo que pode se tornar realidade com o avanço das tecnologias, permitindo que as empresas realizem mais tarefas com menos funcionários, resultando em menos horas de trabalho.

“Isso ainda não foi discutido, mas acho que é uma tendência no mundo inteiro. Na medida em que a tecnologia avança, você pode fazer mais com menos pessoas e ter uma jornada menor. É um debate que cabe à sociedade e ao parlamento a sua discussão”, declarou o vice-presidente.

A proposta, que foi formalizada pela deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), ganhou destaque nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde se tornou o principal tema debatido entre internautas.

A deputada, em parceria com o Movimento Vida Além do Trabalho, propôs a redução da jornada para 36 horas semanais, o que implicaria em uma jornada de trabalho de seis horas diárias, com o fim do expediente aos sábados.

A mudança proposta tem como base as diretrizes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que atualmente determina uma jornada máxima de 44 horas semanais, distribuídas em até oito horas diárias.

A Constituição brasileira assegura também o direito ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. A proposta de alteração constitucional gerou discussões sobre como o modelo de trabalho poderia ser ajustado para refletir as novas demandas da sociedade moderna, marcada por inovações tecnológicas e mudanças no mercado de trabalho.

*Com informações do R7*

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