Uber faz campanha contra passageiros e motoristas homofóbicos

Em comunicado, a Uber se posicionou contra a homofobia — seja por motoristas ou passageiros — de seus associados.

“Este não é apenas um post. É um posicionamento oficial da Uber: nenhum tipo de violência deve ser tolerada e acreditamos no respeito como um caminho para segurança. É simples. Ou pelo menos deveria ser”, começa o texto, divulgado em suas redes sociais.

A empresa afirma que renovou seu código de conduta e quer deixar de forma explícita a sua posição sobre quem desrespeita mulheres, negros, LGBT ou quaisquer outras pessoas.

“Se você comete assédio, atos de racismo, LGBTfobia ou qualquer outro tipo de violência em viagens feitas por meio de nossa plataforma, a Uber não é para você. Ou seja: se acha que pode dar em cima ou encostar sem permissão em motoristas ou passageiros(as), a Uber não é pra você”, diz.

“Se você faz piadas sobre a cor de pele de alguém e acha que respeito ao próximo só deve acontecer quando o próximo é igual a você, já sabe né? Isso mesmo, a Uber não é pra você. Sim, a Uber pode excluir de sua comunidade a conta de pessoas que não respeitem o Código de Conduta. Afinal, a gente acredita no respeito como um caminho para segurança, e segurança é inegociável”.

O posicionamento é acompanhado de campanha que também está nas ruas. Em São Paulo, anúncio da empresa em um ponto de ônibus é claro: “Não respeita dois homens se beijando? A Uber não é para você”.

A empresa costuma se ver em uma cilada com as pessoas LGBT. Por um lado, não é nada incomum ler relatos de usuários que foram enxotados de carros pelo motorista após beijarem uma pessoa do mesmo sexo. Por outro lado, a Uber patrocina diversas paradas LGBT pelo Brasil e tenta se distanciar de quaiquer situações envolvendo intolerância.

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