Trabalhadores promovem ato pelo fim da ‘escala 6×1’ em Manaus

A manifestação contará com panfletagens, carro de som e discursos públicos

No próximo domingo, (16), movimentos sindicais e lideranças políticas realizarão um ato público nacional em defesa do fim da escala 6×1. Em Manaus, a concentração iniciará às 8h30, em frente à feira do Fuxico, na Avenida Autaz Mirim — bairro Jorge Teixeira, na zona leste. A organização convida outros atores da sociedade civil para integrar o ato.

A manifestação contará com panfletagens, carro de som e discursos públicos. Os organizadores também avaliam a possibilidade de o ato continuar em uma panfletagem no interior do shopping Cidade Leste, localizado nas proximidades.

“A redução da jornada de trabalho é uma demanda histórica da classe trabalhadora e não tem melhor momento para isso acontecer do que nesses tempos de evolução tecnológica, que deve proporcionar ao trabalhador mais tempo de vida com a família, lazer e acesso a atividades culturais, e não escravização moderna”, destaca Luiz Cláudio Corrêa, presidente de uma das entidades participantes doe vento, o Sindicato dos Servidores Públicos da Justiça do Trabalho e Justiça Feral do Amazonas SitraAM.

A organização do evento prevê um ato pacífico e informativo, visando fortalecer a conscientização sobre os direitos trabalhistas e a importância de uma vida digna para todos os trabalhadores. As forças políticas presentes, como PSTU, Rebeldia, PCBR, UJC, SitraAM, Rede Sustentabilidade, Juntos/PSOL e UP, reforçam a importância da união e da articulação coletiva.

Uma reunião pré-ato está marcada para o dia 14 de fevereiro, onde os participantes discutirão os últimos ajustes e acompanharão o andamento da mobilização.

O que é a escala 6×1?

A escala 6×1 é uma jornada de trabalho que consiste em seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso. Essa configuração é comum em setores como comércio e serviços, e muitas vezes gera desgaste físico e emocional para os trabalhadores, dificultando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Atualmente, há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol) que busca colocar fim a esse modelo de trabalho. O texto alcançou as 171 assinaturas necessárias para começar a tramitar na Câmara dos Deputados e deve ser protocolado neste mês.

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