Quem é a filha de policial que foi pega com escuta em concurso público
Nadine Novello Conde Carlos tem 31 anos e é filha de um policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ela é formada em direito pela Unifaat, universidade particular da cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.
Nadine foi presa no último domingo (26/11) após ser flagrada com câmera e escuta durante a prova de um concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo. A advogada pagou fiança de R$ 6,6 mil e recebeu liberdade provisória.
Nas redes sociais, Nadine fala sobre sua profissão e mostra um dos seus hobbys favoritos, que é praticar tiro esportivo. Corintiana, ela tem uma filha de 4 anos. Ela também se aventurou como empresária ao abrir uma adega de bebidas, mas o negócio consta atualmente como inativo.
Além de pagar fiança, Nadine Novello Conde Carlos terá de comparecer mensalmente em juízo para informar suas atividades, manter endereço atualizado, não poderá sair da cidade de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação, tampouco se inscrever em concursos públicos enquanto durar o processo. A advogada será reconduzida à prisão caso deixe de cumprir qualquer uma dessas exigências.
Na prova, realizada no domingo (26/11), Nadine foi flagrada com uma microcâmera, um ponto eletrônico e um receptor digital, que estavam escondidos no sutiã, no casaco e na calça que ela usava no momento da avaliação, realizada em uma faculdade particular na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.
Os fiscais da prova desconfiaram do comportamento da mulher, que estava inquieta, mexendo constantemente no casaco e olhando em todas as direções. Ela foi conduzida para passar por um detector de metais, e o equipamento emitiu sinal sonoro.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a Polícia Civil investiga se há outras pessoas envolvidas no crime.
Sobre um suposto envolvimento do pai da suspeita, que é policial, a pasta afirmou que, “se confirmada a participação de algum servidor da instituição no caso, as devidas medidas serão tomadas pela Corregedoria da Polícia Civil”.
Fonte: Metrópoles