MANAUS — Cordões, relógios, barras de ouro, objetos valiosos, a Polícia Federal revelou na manhã desta quarta-feira (20), imagens de parte do que foi apreendido na Operação Emboaba em Manaus, que levou os agentes para o Supermercado Nova Era, na Torquato, a um condomínio de luxo na Ponta Negra, ao Big Amigão do Cidade de Deus e na Just Time da Amazônia, no Distrito Industrial.

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O supermercado disse em nota que “está colaborando” e que foi alvo de investigação sobre documentos de exportações. A PF afirma que o esquema é bilionário e envolve vários estados. O ouro ilegal seria levado para a EUROPA, e supostamente os supermercados estariam trocando alimentos por ouro ilegal.

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“A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas e, por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas.”

“Também foi identificado que o alvo principal realiza o esquentamento do ouro por um austríaco que se naturalizou brasileiro e afirma ter mais de mais R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país independente criado pelo próprio investigado”, diz a PF.

A Operação Emboabas aponta para um esquema de mineração ilegal de ouro. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca, além de outras medidas cautelares, nas cidades de Manaus/AM, Anápolis/GO, Ilha Solteira/SP, Uberlândia/MG, Areia Branca/RN, Ourilândia do Norte/PA, Tucumã/PA e Santa Maria das Barreiras/PA.

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