Pesquisa aponta que maioria dos brasileiros prefere Michelle Bolsonaro como primeira-dama e não Janja

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas mediu a popularidade da ex-primeira-dama e da atual entre os brasileiros

Uma pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta-feira (24), revela que 43,4% dos brasileiros preferem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) à atual primeira-dama, Janja. A pesquisa, que ouviu 2.020 pessoas em todo o país, aponta que Janja é a preferida por 34,7% dos entrevistados. Outros 16,1% declararam não ter preferência por nenhuma das duas, enquanto 5,9% não souberam responder.

Os dados mostram uma divisão clara de preferências com base em gênero, faixa etária, nível de escolaridade e religião. Michelle Bolsonaro tem maior aprovação entre homens (49,1%), pessoas de 35 a 44 anos (49,6%), entrevistados com ensino superior completo (50%) e entre aqueles que se identificam como evangélicos (56,8%).

Por outro lado, Janja encontra maior apoio entre mulheres (39,9%), jovens de 16 a 24 anos (45,8%), pessoas com ensino fundamental completo (39,5%) e aqueles que não se identificam com nenhuma religião específica, além de pessoas que não são católicas ou evangélicas (43,5%).

A pesquisa reflete o atual cenário político brasileiro, onde as figuras das primeiras-damas têm ganhado destaque e relevância na opinião pública. Michelle Bolsonaro, conhecida por seu trabalho social e sua ligação com a comunidade evangélica, continua a ser uma figura influente, especialmente entre os eleitores que apoiam seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua popularidade entre os evangélicos, que representam uma parcela significativa do eleitorado brasileiro, reforça seu papel de destaque no cenário político.

Janja Lula da Silva, por sua vez, tem se destacado por seu ativismo e engajamento em causas sociais e ambientais. Como socióloga e militante de longa data, Janja traz para o Palácio do Planalto uma abordagem focada em direitos humanos e sustentabilidade, o que ressoa fortemente com os jovens e segmentos da população mais progressistas.

A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de abril e 1º de maio de 2024, com uma amostra de 2.020 pessoas com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Esses números conferem uma boa representatividade à pesquisa, permitindo inferir as preferências da população com um grau razoável de precisão.

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