Pé-de-meia é lançado em Manaus para alunos matriculados no ensino Médio

Na ocasião serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa que se refere a poupança do ensino Médio

O Ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, lançará o programa Pé-de-Meia, nesta quarta-feira (27), em Manaus. O programa refere-se a poupança do ensino Médio. A cerimônia será realizada no Centro de Convenções do Amazonas, em Manaus, ocasião em que serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados.

“Importante ressaltar que este importante programa não só vai ajudar a reduzir a evasão escolar, evitando que os estudantes abandonem os estudos no ensino médio. Mais do que isso, propõe elevar a qualidade da educação e investir no futuro de uma nação. Pois ajudar os jovens é ajudar construir um Brasil muito melhor e mais justo”, afirmou o deputado Saullo Vianna.

Segundo Vianna, investir na educação dos estudantes do Amazonas é fundamental para o desenvolvimento regional sustentável, pois contribui para a formação de uma mão de obra qualificada e preparada para atender às demandas locais, além de estimular o crescimento econômico e social da região.

Entenda o Pé de Meia

Programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, o Pé de Meia é destinado a democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

O programa prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que podem ser sacados em qualquer momento, mais depósitos de R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que o estudante só pode retirar da poupança após se formar no ensino médio. Considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200 pela participação no Enem, os valores chegam a R$ 9.200 por aluno.

Benefícios para o Amazonas

Em todo o Brasil, cerca de 2,5 milhões de estudantes são atendidos pelo programa, com um Investimento total de R$ 7,1 bilhões. Estudantes que vivem em áreas de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas e regiões remotas do interior do Amazonas, terão suporte financeiro para custear despesas relacionadas à educação, como transporte e material escolar.

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