MP pede condenação de quatro pessoas envolvidas na morte de delegado do AM
Os quatro presos por envolvimento no latrocínio cometido contra o delegado Aldeney Goes Silva, do Amazonas, em 28 de outubro de 2022, foram formalmente acusados pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). O promotor de Justiça Criminal Cézar dos Santos Motta ajuizou a ação penal nesta quarta-feira (19). Agora, legalmente, eles saem da condição de suspeitos e passam para a condição de acusados. O delegado amazonense estava de férias em Belém quando foi abordado por dois homens em uma farmácia no bairro da Sacramenta. Ele foi ferido a tiros e teve pertences roubados.
No local do crime, estavam três dos acusados: Deivid Jose Santos Batista (conhecido como “Jereba”), Mikael Gustavo Moraes de Souza (chamado de “Louco”) e Vinicius da Costa Calandrine (com o apelido de “Pipoca”). Eles, segundo o MPPA, estavam dentro da farmácia armados. As investigações da Polícia Civil apontam que eles tinham o plano de assaltar o estabelecimento. No momento em que o delegado e a esposa dele chegaram, o roubo estava em andamento.
Os tiros foram dados por Mikael. A esposa de Mikael, Carolina Moraes Negrão, proprietária do carro que os acusados utilizaram no dia do crime, prestou apoio na fuga do trio que estava na farmácia. Eles foram detidos no município de Araguaína (TO), em novembro do ano passado, numa força-tarefa entre as polícias civis do Pará e do Tocantins. Do delegado, foi roubado um cordão de ouro.
“De posse de todas as provas e depoimentos colhidos, a promotoria de justiça criminal requer a condenação dos réus Carolina, Deivid, Mikael e Vinicius, pela prática do crime de roubo com resultado em morte (Art. 157, § 3º, inciso II, do Código Penal) e de associação criminosa (Art. 288, parágrafo único, do Código Penal), a fim de que sejam incursos nas sanções penais previstas em lei face à motivação expendida”, diz nota do MPPA.
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