Não é a primeira vez que o Judiciário Estadual do Amazonas se vê às voltas com suspeitas de atuação de seus membros, com estreita e explícita atuação de filhos de desembargadores influentes em processos com tramitação absurda e fora do mínimo razoável previsto na legislação.

Agora, a suposta vítima seria uma das lojas de atacado e varejo mais conhecidas de Manaus, que estaria na iminência de perder a sua principal sede em razão de uma sequência de decisões, no mínimo estranhas, prolatadas por um juiz da Capital. O TJ/AM, por sua vez, não suspendeu imediatamente as decisões e o julgamento dos recursos está longe da urgência que o caso requer.

O proprietário da rede de lojas, desembarcou em Brasília, procurou um conhecido advogado brasiliense e promete levar o caso às últimas consequências, inclusive no campo disciplinar.

Uma testemunha, ouvida sob anonimato, relatou saber de indícios que ligam parentes de poderosos desembargadores com a tentativa de entrega do imóvel em leilão, muito aquém do preço, a um importante grupo econômico do Amazonas.

Aguardaremos.