Mais de 15 mil casos suspeitos de arboviroses foram notificados no Amazonas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas — Dr.ᵃ Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), divulga, nesta quinta-feira (07) o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas. No Estado, no período de 1º de janeiro até esta quinta-feira, foram notificados 15.401 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 2.595 para Dengue, 7 para Chikungunya, 14 para Zika, especificamente por critério laboratorial, 1.809 casos de Febre Oropouche, 10 casos de Febre do Mayaro.

Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses: Manaus (6.085), Tefé (869), Manacapuru (854), Coari (655), Lábrea (654), Carauari (652), Iranduba (545), Tonatins (404), Envira (351), e Presidente Figueiredo (282).

Dengue

Com o informe, além de apresentar o total de notificações de casos suspeitos, a FVS-RCP passa a divulgar casos confirmados de dengue por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico.

A mudança na divulgação segue orientação do monitoramento nacional de arboviroses do Ministério da Saúde e representa um detalhamento epidemiológico necessário para melhor compreensão do cenário.

Oropouche

A identificação dos casos confirmados de Febre Oropouche ocorre a partir de investigação dos descartados de dengue.

Dessa forma, há, ainda, no cenário de arboviroses no Amazonas, a confirmação de 1.809 casos para Febre Oropouche (por critério laboratorial). Os dados da doença constam no GAL.

A apresentação do dado de Febre Oropouche ocorre de maneira segmentada, devido à necessidade de monitorar a circulação do vírus.

Oropouche, cuja confirmação do diagnóstico, atualmente, se faz por meio de testagem de pacientes notificados e com resultados negativos para dengue.

Prevenção

A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.

Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). O levantamento está disponível no site da FVS-RCP, em abre.ai/i9dj.

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