Na ocasião, o suspeito foi retirado da Delegacia, espancado e queimado vivo

Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (21) por envolvimento na morte de Gregorio Patrício da Silva, 48, suspeito de estuprar, matar e jogar no rio, Laylla Victória de Assis, 1 ano e 6 meses. Um dos presos seria a mãe da criança, uma mulher de 19 anos. O crime ocorreu em setembro deste ano, no município Jutaí (a 751 quilômetros a oeste de Manaus). Na ocasião, várias pessoas invadiram a carceragem em que o suspeito estava preso, espancaram o homem, arrastaram ele até a frente da Delegacia e atearam fogo em seu corpo.

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Os presos foram identificados como Abraão Lopes Ferreira, 32; David Araújo Freitas, 23; Mateus Soares Lopes, 25; e uma mulher de 19 anos, que seria mãe da criança. Os quatro responderão por homicídio qualificado, vilipêndio a cadáver, dano qualificado, incitação ao crime e resistência qualificada. Além deles, 12 pessoas foram indiciadas pelos mesmo crimes e, outras 12 foram indiciadas por vilipêndio a cadáver, resistência qualificada e explosão.

De acordo com a polícia, as investigações iniciaram com o suposto desaparecimento da criança, comunicado por sua mãe. Ela informou que teria visto a criança pela última vez no dia 17 de setembro, enquanto dormia em um flutuante no porto do município.

De pronto, a equipe policial do 56º Distrito Integrado de Polícia (DIP) realizou diligências imediatas, colheu depoimentos, e analisou imagens de câmeras de segurança, o que possibilitou esclarecer, que a criança havia sido vítima de estupro e homicídio.

O autor dos crimes, ao saber que estava sendo investigando, se apresentou espontaneamente à delegacia e confessou os delitos. Durante o interrogatório do indivíduo, a população invadiu o prédio da delegacia e retirou a suspeito do local. Ele foi morto em seguida.