K9: Nova droga sintética provoca efeito de epilepsia em usuários; veja vídeo

A “moda” agora é a existência de mais uma droga nas ruas que, de tão perigosa, foi proibida até pelos bandidos. Seu nome é spice, entre outros (K2, K4 ou K9), e é uma versão sintética da maconha, mas cem vezes mais forte do que ela. O efeito da spice é tão devastador que, pasmem, sem a menor preocupação com o usuário, a facção criminosa PCC a proibiu que seja vendida na região da Cracolândia, pois ela dá prejuízos ao tráfico de drogas. Como os efeitos chamam a atenção dos serviços de saúde e da polícia, os traficantes a proíbem para não atrair essas presenças “indesejadas”.

A droga é borrifada em ervas secas ou mesmo no tabaco comum, para que seja fumada. A spice debilita tanto o usuário física e psicologicamente que sua ação é conhecida como “efeito zumbi” – o corpo fica sem coordenação do cérebro, que está inconsciente e inútil. Ela causa hipersonolência, vômito (o que pode ocasionar sufocamento e morte), além de risco de psicose e confusão mental e sequelas que podem ser permanentes, como ansiedade, agitação, hipertensão arterial, convulsões, pânico, incapacidade de comunicação, paranoia e agressividade.

Dois vídeos viralizaram pelas redes sociais ao mostrarem jovens sob o efeito da droga. Em um deles, um rapaz se enrola pelo chão e outro grita no meio da rua, completamente transtornado e de boca aberta. Quem faz os vídeos, em linguagem bem vulgar, afirma “olha o que a K9 ‘tá’ fazendo. Olha o que a K9 faz, rapaziada – ou seja, a pessoa fica à mercê de quem quiser abusar dela, seja a roubando ou até coisa pior.

Detalhe: a spice é vendida a preços ainda mais baixos do que a maconha convencional e até pela internet, situações que lhe conferem imenso alcance.

Não deixa de ser irônico: enquanto até o crime organizado “proíbe” a K9, políticos da extrema esquerda flertam com a iniciativa de outros países e de alguns estados norte-americanos para descriminalizar todos os tipos de drogas. O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, do governo do Partido dos Trabalhadores (PT), defende publicamente que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue uma ação engavetada desde 2015 que visa à descriminalização das drogas para “diminuir a pressão sobre o sistema carcerário brasileiro”, segundo disse em entrevista à BBC Brasil. Ele declarou também que a questão é “preocupação especial” do presidente Lula (este assunto foi tratado no artigo da página 3, da edição 1.616, da Folha Universal, que traz a degradação do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, depois da descriminalização das drogas por lá).

Na ânsia de ganhar aprovação e votos a qualquer custo, típica do populismo que sempre esteve presente em quase toda a América Latina, e enquanto muita gente finge que não nota, a esquerda se mostra sem apreço pelo bem-estar real da população e somente diz o que seus eleitores querem ouvir. Em um país em que diversão (e suas formas tortas, como devassidão e uso de entorpecentes) parece mais importante para a maioria do que justiça social e trabalho, essa atitude agrada e faz sucesso.

Se as Cracolândias já pareciam o cúmulo da decadência humana, a spice veio para piorar o que parecia muito ruim. E, enquanto o mundo usa sua mídia para dizer que drogas são mera “curtição”, a verdade é que cega as pessoas, propagandeando como “normal” a desgraça, que toma conta das pessoas aos poucos, afeta o trabalho, a vida afetiva, a família, a saúde física, mental, financeira e sobretudo a espiritual – o que impacta todo o resto.

Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas, publicado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC, na sigla em inglês), os entorpecentes matam mais do que muitas guerras ou catástrofes naturais. Mais de 500 pessoas morrem por dia em todo o planeta – cerca de 253 mil por ano –, por causa do consumo de drogas ilegais. Além disso, o documento também adverte que o uso de substâncias sintéticas, como a K9, pode aumentar esse número.

O que o documento não computou foi o número de vítimas indiretas dos entorpecentes, como as pessoas atropeladas por motoristas alcoolizados, mortas por atos violentos de drogados ou atingidas pelo fogo cruzado entre facções de traficantes (ou deles com a polícia).

Também não foram consideradas as “vítimas vivas”: famílias inteiras destruídas pelo fato de um de seus membros ser dependente químico.

O fato é que sempre haverá uma droga surgindo, enquanto tratamentos ineficazes continuam os mesmos, a não ser um único efetivo: o espiritual.

ATENÇÃO: O vídeo abaixo contém cenas que podem ser consideradas perturbadoras e por isso não é recomendado para menores de idade ou pessoas sensíveis. Se você clicar para ver o conteúdo, estará automaticamente se declarando maior de idade e perfeitamente apto(a) e responsável pelos seus atos:

VEJA VÍDEO:

ANTERIOR Preta Gil descobre traição em meio a tratamento contra o câncer
PRÓXIMO ‘Mandioca’ e ‘Manchinha’, são procurados por roubos a hotéis de selva no AM