Justiça mantém prisão de Lucas Picolé e Mano Queixo por rifais ilegais em Manaus
Manaus – A Justiça do Amazonas manteve a prisão dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas picolé”; e Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, o “Mano queixo”, suspeitos de envolvimento em um esquema fraudulento de rifas clandestinas que movimentou mais de R$ 5 milhões em dois anos, segundo a polícia.
A decisão foi tomada pela juiz Aline Lins que disse haver prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria dos suspeitos, além do perigo gerado pelo estado de liberdade dos influenciadores à ordem pública. A juiz converteu a prisão em flagrante de Lucas Picolé e Mano Queixo para preventiva.
Já Flávia Ketlen, cunhada de Lucas Picolé, teve a liberdade provisória concedida, mas ela não pode mudar de endereço e nem sair de Manaus sem autorização da Justiça.
Relembre as prisões
Lucas Picolé e Mano Queixo foram presos com drogas sintéticas (LSD), munições e uma motocicleta adulterada. “Lucas picolé” também foi autuado por receptação qualificada, no bairro Novo Aleixo, zona norte. Durante as buscas, nada de ilícito foi encontrado em relação a Isabelly Aurora, mas, segundo a polícia, a influenciadora também se encontra junto com os demais no esquema de lavagem de dinheiro das rifas ilegais.
Conforme o delegado Cícero Túlio, titular da 13 Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações apontaram que os investigados atuam promovendo a divulgação de sorteios clandestinos sem registro por meio das redes sociais, ecoando posteriormente os valores, a fim de dissimular e ocultar, dificultando a atuação de autoridades de fiscalização e controle.
Os valores arrecadados nos golpes são escoados na compra de veículos de luxo, aluguéis e aquisição de imóveis de alto padrão, além de serem reinvestidos em uma loja de marcas de grife que comercializa produtos falsificados.
Ainda segundo a polícia, Flávia Ketlen não é influenciadora. Além de cunhada de Lucas Picolé, ela atua na empresa do influenciador, onde são vendidos produtos falsificados e utiliza a conta dela para receber o dinheiro da compra desses produtos ilegais e das rifas.