Grupo é preso suspeito de matar jovem com a cabeça esmagada no Amazonas
Os indivíduos estavam comemorando um aniversário na praça, quando a vítima se aproximou deles pedindo um cigarro
Grupo criminoso foi preso, na segunda-feira (20), durante mandados de prisão preventiva, por envolvimento na morte de Guilherme Santos da Silva, que tinha 21 anos, e teve a cabeça esmagada. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2023, em uma praça pública no Centro do município de Tapauá (a 449 quilômetros de Manaus).
Os presos foram identificados como Alessandro Santana de Freitas, 21; Fabrício de Oliveira Queiroz, 21; Francisco Adailton Silva da Costa, 22; George Moreira de Souza, 21; Hyago Brasil Mendes, 22; e Rainey Souza da Silva, 20.
Conforme a delegada Kelly Souto, da 64ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tapauá, consta nos procedimentos do caso que a motivação do crime teria sido um desentendimento entre os autores e a vítima. Na ocasião, todos os envolvidos, incluindo a vítima, estavam sob efeito de bebida alcoólica.
“Eles chegaram a ser presos em flagrante na época do delito, pela Polícia Militar do Amazonas (PMAM), e no interrogatório, os indivíduos disseram que estavam comemorando o aniversário de Alessandro na praça, quando Guilherme se aproximou deles pedindo um cigarro e eles negaram”, disse.
Segundo a delegada, em seus respectivos depoimentos, os infratores negaram suas participações no crime. Entretanto, havia pessoas no local que presenciaram quando os indivíduos agrediram a vítima.
“Nos depoimentos é citado que o jovem teria pedido um cigarro ao grupo criminoso, mas como eles negaram, a vítima continuou insistindo. Com isso, eles se irritaram com Guilherme e o agrediram fisicamente até a morte. O jovem teve sua cabeça esmagada por pauladas com uma perna manca”, relatou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, mesmo após as prisões em flagrante dos autores, a equipe de investigação da 64ª DIP continuou trabalhando no caso e solicitou as prisões preventivas deles.
“Contamos com o apoio imprescindível da equipe do DPI nas prisões destes criminosos. Agradeço ao delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, pelo suporte disponibilizado nesta operação, na qual tivemos um êxito além do esperado”, enfatizou.
Os indivíduos responderão por homicídio doloso e ficarão à disposição da Justiça.