Forças Armadas apreendem mais de 700 quilos de drogas na Amazônia
Manaus – Os militares da Operação Ágata na Amazônia Ocidental realizaram neste domingo (21), mais uma grande apreensão de maconha tipo skank. A ação faz parte de uma série de prisões e apreensões, que iniciou na tríplice fronteira da Amazônia (Brasil, Colômbia e Peru), e que chega agora à região central do Estado do Amazonas.
Na ação, um homem foi apreendido com 115 quilos da substância entorpecente por militares do Exército Brasileiro que compõem a Operação Conjunta. Os militares abordaram uma embarcação suspeita onde se encontrava a droga, durante uma patrulha fluvial no último domingo.
Outra apreensão ocorreu na noite de sexta-feira (19). Durante um patrulhamento, militares do Exército, adjudicados ao Comando Conjunto, encontraram 200 quilos de maconha tipo skank escondidos em uma área de mata próximo às margens de um rio na Amazônia Ocidental.
Mais uma apreensão ocorreu em um Posto de Controle e Interdição Fluvial do Exército Brasileiro. Após revista a uma embarcação, um casal foi encontrado transportando cerca de 50 pinos de cocaína. Os militares encaminharam os indivíduos e o material apreendido à Polícia Civil do Estado do Amazonas na última quarta-feira (17).
Após apreender 400 quilos de maconha tipo skank na última terça-feira (16), a soma das apreensões de maconha nos últimos seis dias de operação está avaliada em 14,3 milhões de reais de prejuízo para o tráfico de drogas na Amazônia. Todo o material ilícito apreendido pelos militares será entregue aos órgãos competentes para posterior destruição.
Forças Armadas na Amazônia
A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – visa combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira. É coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com diversos órgãos, como a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).