Exposição sobre os mosquitos da Dengue e Malária ficará aberta por um ano

Visando popularizar o conhecimento científico e expandir as informações produzidas em laboratórios, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em parceria com o Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realiza a exposição inédita “Aedes e Anopheles: Que mosquitos são esses?”. A mostra, localizada no Paiol da Cultura do Bosque da Ciência do Inpa, ficará aberta ao público por um ano, com entrada gratuita.

A cerimônia de inauguração foi realizada no Auditório da Ciência do Inpa e contou com a presença da diretora substituta do Inpa, Sônia Alfaia, do representante da SC Johnson, Eric Stivaleti, financiadora da exposição, além de membros da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Mauricio Viana e Valcléia Solidade, e de representantes da Fiocruz Rio de Janeiro, Casa de Oswaldo Cruz e Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).

De acordo com Sônia, a exposição é uma ferramenta importante para educação ambiental e popularização da ciência. “Sabemos o quanto é importante levar essas informações para a população local, especialmente aqui na Amazônia. Trabalhamos continuamente com a popularização da ciência, e essa exposição é fundamental nesse sentido”, afirmou Alfaia.

A exposição apresenta informações detalhadas sobre os mosquitos Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, e Anopheles, vetor da malária. Por meio de recursos interativos, como lupas, microscópios e óculos de realidade virtual, o público poderá aprender sobre as características desses insetos, as doenças que transmitem, e, principalmente, sobre medidas de combate e prevenção.

Durante a abertura, a diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, destacou a relevância da exposição para ampliar a conscientização das comunidades locais, especialmente das crianças. “É importante que nossas crianças entendam o que é malária e que reconheçam os sintomas. Embora o controle do Aedes aegypti seja mais acessível em áreas urbanas, a malária apresenta desafios maiores, mas ainda assim podemos alcançar avanços importantes. Essa exposição ajuda a traduzir esses conhecimentos para o público”, pontuou.

Saiba mais sobre a exposição ‘Aedes e Anopheles: Que mosquitos são esses?’

Composta por painéis e elementos interativos, a exposição está dividida em módulos temáticos, entre os quais “Desvendando o Aedes”, “Dengue”, “Zika”, “Chikungunya”, “Febre Amarela”, “Conhecendo os vírus” e “Pesquisa em busca de soluções e controle – esforço conjunto”.

De acordo com Nercilene Monteiro, diretora da Casa de Oswaldo Cruz, a exposição teve o conteúdo adaptado para o contexto amazônico. “Essa exposição foi inicialmente pensada para o Rio de Janeiro, mas, ao trazê-la para Manaus, não poderíamos deixar de incluir a malária, uma doença prevalente na região. Muitas vezes, as pessoas que vivem em áreas endêmicas não sabem reconhecer os sintomas ou distinguir os mosquitos transmissores. Nosso objetivo é esclarecer essas diferenças e promover o conhecimento para evitar a proliferação e o contágio”, explicou.

Há ainda uma seção chamada “Desvendando o Anopheles”, que traz informações sobre a malária e o mosquito transmissor da doença. Além disso, há um jogo da memória, que reforça a importância de se manter protegido dos mosquitos, e um quiz sobre as diferenças entre a dengue e a malária, que reforçam os aprendizados da exposição.

A mostra é uma iniciativa do Museu da Vida Fiocruz, realizada em parceria com a Fiocruz Amazônia, com gestão cultural da Associação de Amigos do Museu da Vida Fiocruz e patrocínio da SC Johnson. A mostra tem a curadoria de Waldir Ribeiro, Luis Carlos Victorino, Fernanda Gondra e Miguel Oliveira, e conta com a colaboração do Serviço de Itinerância do Museu da Vida Fiocruz, coordenado por Fabíola Mayrink, e sua equipe de produção: Milena Monteiro, Fernando Donan e Geraldo Casadei.

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