Em Belém, Macron visita comunidade ribeirinha e anuncia R$ 1 bilhão de euros para bioeconomia
Durante agenda política em Belém (PA), o presidente francês, Emmanuel Macron, conheceu a comunidade ribeirinha da ilha do Combu, na capital paraense, na terça-feira (26/03). Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Macron acompanhou a produção artesanal e sustentável do cacau da região e no encontro discutiu a preservação do meio ambiente e agendas sustentáveis.
Lula e Macron ainda anunciaram programa de investimento de 1 bilhão de euros na bioeconomia da Amazônia do Brasil e Guiana. Em 2025, Belém sediará a COP30, a Conferência do Clima da ONU.
Na viagem de barco pelo Pará, os presidentes Lula e Macron, o governador Helder Barbalho, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e outras autoridades visitaram a Estação das Docas, ponto turístico na área continental de Belém, antes de chegarem na ilha do Combu.
No Combu, o cacique Raoni foi condecorado por Macron com a Legião de Honra, a mais alta honraria da França. O líder indígena ainda discursou sobre a importância da preservação da floresta e dos povos indígenas.
“Primeiro, eu quero agradecer meu amigo, o presidente Lula, e sua esposa [a primeira-dama Janja], membros do governo e o governador do Pará por me receber aqui hoje [na terça-feira]. E aqui, em Belém, eu quero lançar esse apelo de que nós devemos compartilhar. A vontade de preservar a Amazônia, investir cerca de R$ 1 bilhão na bioeconomia e inovar nas oportunidades para que os povos indígenas e povos que vivem na região possam ter um modo de vida sustentável e preservar o tesouro da biodiversidade que é a Floresta Amazônica”, disse Emmanuel Macron.
A viagem do presidente da França pelo Brasil se estende ainda pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília até o dia 28 de março. No geral, a visita se concentra em três áreas principais: questões estratégicas, cooperação em relação aos principais desafios globais, principalmente a mudança climática, e relações econômicas.
*Com informações do Correio Braziliense e g1 Pará