Desocupação do AM cai para 8,4% e informalidade é a quinta do País, diz IBGE

A taxa de informalidade no Amazonas tem se mantido em patamares elevados ao longo dos anos

A taxa de desocupação no Amazonas caiu de 15,4% em 2021 para 8,4% em 2024, o que mostra recuperação econômica, já a taxa de informalidade foi a quinta maior do País, com 53,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de ocupação no Estado, que reflete o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, apresentou oscilações ao longo da série histórica de 2012 a 2024. Apesar da recuperação no ano passado, com 55,9% ainda abaixo dos melhores anos da década passada e da média do País, que fechou 2024 com 58,6%.

De acordo com o IBGE, a taxa de informalidade no Amazonas tem se mantido em patamares elevados ao longo dos anos, oscilando entre 55% e 58% desde 2016, atingindo seu pico em 2021 (58,7%). Apesar de uma leve redução nos anos seguintes, com a taxa chegando a 53,8% em 2024.

O salário médio mensal fechou 2024 com o sétimo menor do País, de R$ 2.293, após ter crescido em 2023, quando fechou em R$ 2.475. Segundo o instituto, o rendimento no Amazonas tem apresentado variações, atingindo R$ 2.366 em 2020, caindo novamente em 2021 e 2022.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho no Amazonas, a partir de 2021, registrou queda gradual, ao atingir 16,6%, em 2024, o menor nível da série histórica. Na avaliação do IBGE, essa redução pode indicar uma recuperação do mercado de trabalho, com maior absorção da mão de obra disponível, mas ainda reflete desafios estruturais, como a informalidade elevada e a dependência de setores econômicos com menor capacidade de geração de empregos formais.

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