Criminoso mais procurado do AM é chefe de facção e responsável por seis mortes

De acordo com a polícia, o homem iniciou a vida no crime como pistoleiro até alcançar a liberação da facção

Mohamed Bashir Junior, 36, conhecido como “Basílio”, é apontado pela polícia como líder de uma facção criminosa do Amazonas e responde por pelo menos seis mortes na região. O homem foi preso em João Pessoa, na Paraíba, aonde mantinha três imóveis.

A prisão aconteceu neste fim de semana após uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), e Polícia Militar da Paraíba (PMPB).

De acordo com a polícia, “Basílio” era considerado um dos criminosos mais procurados pela justiça do Amazonas. O infrator tinha sete mandados de prisão em aberto por homicídios e tráfico de drogas ocorridos no estado.

Ele iniciou a vida no crime como pistoleiro da facção até alcançar a posição de liderança dentro do grupo criminoso que atuava num local chamado de Buritizal. Segundo a polícia, lá os criminosos pegavam as vítimas, matavam, esquartejavam e enterravam os corpos.

O primeiro crime de “Basílio” ocorreu em fevereiro de 2016, quando Basílio e seu grupo criminoso tiraram a vida de Rodrigo Aroldo Ramos de Matos, no bairro Parque 10 de Novembro, zona centro-sul, com diversos disparos de arma de fogo. A motivação do crime foi uma dívida de tráfico que Rodrigo possuia com o grupo criminoso.

Em relação ao segundo crime, Basílio e seus comparsas mataram, em janeiro de 2018, na comunidade União, bairro Parque 10, uma vítima pertencente a uma facção rival. Dessa vez, com requintes de crueldade, e vítima foi Submetida a intensa tortura, incluindo espancamentos, facadas, disparos de arma de fogo e, por último, foi decapitada pela organização criminosa.

No terceiro caso, já na condição de líder da facção criminosa, Basílio autorizou a morte de Paulo Júnior em janeiro de 2023, na comunidade União. A vítima havia se envolvido com a namorada de um dos membros do grupo criminoso, e Basilio autorizou sua execução, que também foi realizada de forma cruel e com intensa tortura. A vítima ficou desaparecida por dias, e seu corpo foi encontrado em uma área de mata localizada naquela região.

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