Como as empresas brasileiras estão usando IA nas regulamentações comerciais globais
Metadescription: As empresas brasileiras já estão se movimentando em relação ao uso de IA nas regulamentações comerciais globais. Entenda!
A globalização reduziu as barreiras geográficas, exigindo acordos, regras e tratados internacionais para o comércio. Como há muitas especificações, é coerente usar a IA nas regulamentações.
Empresas que atuam no mercado global devem se adaptar para garantir conformidade e cumprimento de todas as normas internacionais.
Como o mercado é muito dinâmico, as mudanças acontecem de maneira acelerada, é preciso coerência para acompanhar a evolução da negociação entre países.
Resultado disso é que muitas empresas brasileiras usam a IA nas regulamentações, tanto para cumprimento de normas, como para aprimorar e agilizar processos de conformidade.
Por que é importante usar a IA nas regulamentações?
As regulamentações comerciais globais são acordos que estabelecem as condições de comercialização entre países. Na prática, é um grande contrato que os países estabelecem para possibilitar as transações comerciais entre seus territórios.
Um dos principais objetivos dessa prática é tornar os negócios justos, previsíveis e facilitados. Permitindo o fluxo de bens e serviços por todo o planeta.
Nesse sentido, adquirir habilidades de Inteligência Artificial favorece as estratégias para enfrentar os desafios impostos pelas negociações comerciais.
De maneira geral, usar a IA nas regulamentações mantém a empresa atualizada sobre tarifas, contas, patentes, direitos autorais, e demais itens que envolvem o comércio internacional.
Como exemplos de regulamentações existentes atualmente estão os acordos:
● de livre comércio bilaterais ou multilaterais;
● sanitários e fitossanitários para proteger a saúde humana, animal e vegetal;
● de propriedade intelectual;
● sobre investimentos.
As regulamentações são importantes porque contribuem com a redução de barreiras, na resolução de disputas, torna as práticas mais justas e coerentes, principalmente em relação à concorrência e práticas anticompetitivas.
Também protege a propriedade intelectual, e cria uma sociedade mais igualitária e sustentável ao longo do tempo.
Empresas brasileiras e o uso da IA nas regulamentações
Empresas brasileiras dos mais variados tamanhos, setores e mercados vem implementando a Inteligência Artificial como um caminho para a eficiência interna e o sucesso.
A integração entre diferentes ferramentas e soluções oferece a tranquilidade de atuar em conformidade com normas e leis estabelecidas.
Imagine, por exemplo, se uma empresa resolve comercializar obras literárias sem considerar a Convenção de Berna. Ou, até mesmo, sem saber as particularidades do setor de livrarias. Seria fracasso na certa.
Por isso, as empresas brasileiras estão aplicando a IA nas regulamentações da seguinte forma:
Para monitorar e compreender normas internacionais
Um dos grandes usos da Inteligência Artificial é para a atualização constante referente a normas cabíveis. Não há negociação ou acordos comerciais que se concretizem sem total conhecimento e cumprimento das exigências aplicáveis.
Nesse sentido, por meio de algoritmos de análises de texto e processamento de linguagem natural, a IA é capaz de rastrear mudanças regulatórias.
Envolve o monitoramento de uma variada fonte de informação como sites de órgãos públicos, publicações oficiais, notícias, entre outros.
Outro ponto é a interpretação de texto e termos jurídicos. A IA entende e traduz os conteúdos regulatórios e normas complexas em informações compreensíveis e metas aplicáveis ao compliance.
Para automatizar o compliance
Em relação às conformidades, a IA nas regulamentações permite o monitoramento em tempo real, verificação de documentos, geração e análise de relatórios.
Especificamente, o uso da tecnologia vem para comprovar o cumprimento de todas as normas. Essa tarefa acontece com automação, sem recorrer ao trabalho manual, que pode gerar alto índice de erros e retrabalhos.
Os algoritmos são capazes de verificar processos e transações, conferindo se as práticas condizem com normas estabelecidas. Caso contrário, sinalizam possíveis inconsistências.
Todo esse monitoramento acontece em tempo real, mesmo que sejam grandes volumes de documentos legais e regulatórios.
A IA nas regulamentações facilita o acesso e análise de dados já que os categoriza e organiza de acordo com possíveis acordos comerciais.
A conferência constante do compliance oferece monitoramento contínuo e detecção de anomalias como fraudes, violações ou riscos regulatórios.
De fato, essa auditoria oportuniza que ações corretivas sejam tomadas em tempo hábil.
Na análise avançada de dados e suporte em tempo integral
Em inúmeras empresas a Inteligência Artificial é usada como uma ferramenta de análise avançada de dados. Sem dúvida, se comparado a um ser humano, a tecnologia é capaz de processar um volume muito maior de dados.
Nesse sentido, a IA nas regulamentações oportuniza uma análise preditiva para identificar tendências emergentes e avaliação de riscos.
Pela avaliação ser tão profunda, é possível mensurar o impacto das normas impostas nas operações da companhia, oportunizando a elaboração de estratégias de mitigação de riscos.
Além disso, os chatbots são capazes de esclarecer dúvidas e enviar notificações sobre mudanças nas regulamentações. Nesse cenário, as equipes recebem orientação em tempo real, estando atualizadas e aptas para fazer negócios.
Exemplos práticos do uso da IA por empresas brasileiras
Os recursos da Inteligência Artificial são bastante amplos e aplicados aos mais variados negócios.
No comércio internacional, especificamente empresas de importação e exportação, a IA é usada para gerenciar questões aduaneiras e tarifas internacionais.
Já outros setores, como financeiros e indústrias de tecnologia, empregam o recurso para verificar normas de privacidade e segurança globais. Principalmente para garantir conformidade em relação à proteção de dados.
Bancos têm usado a IA para monitorar transações financeiras como padrões e comportamentos atípicos. Em especial, atividades que podem estar relacionadas a lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo.
Grandes varejistas aplicam a Inteligência Artificial no gerenciamento fiscal e tributário das operações internacionais.
Já as farmacêuticas aceleram o processo de aprovação de novos medicamentos com análise de dados clínicos, preparação de documentos e demais conformidades regulatórias.
Empresas exportadoras usam a IA nas regulamentações para garantir certificações de qualidade em relação à segurança alimentar ou padrões ambientais.
Não há como negar que a tecnologia facilita e ajuda as empresas brasileiras a melhorar suas operações, se adaptando e cumprindo normas e exigências internacionais.
É claro que, para trazer os resultados esperados, os profissionais devem ser qualificados, treinados e desenvolvidos para aproveitar os benefícios da IA nas regulamentações.