Casal gasta R$ 300 mil para clonar cadela que morreu atropelada
A nova cadela será chamada de Bijou Bijoux, que significa ‘Pequena Bijoux’ ou ‘Pequena Jóia’
Um casal decidiu gastar o equivalente a R$ 300 mil para clonar a sua cadela, que morreu atropelada.
Bijoux, um cruzamento de 10 meses entre husky e chow-chow, desapareceu do jardim dos tutores, Dominika Sojka e Ian Clague, em Bournemouth (Inglaterra), em junho.
No dia seguinte, o casal recebeu uma ligação de um veterinário local dizendo que o animal havia morrido atropelado após a fuga. O motorista não parou para prestar socorro.
Devastados pela notícia, Dominika e Ian decidiram entrar em contato com a Gemini Genetics para clonar Bijoux. A prática é proibida no Reino Unido, mas é legal nos EUA.
Eles coletaram DNA da axila da cadela, que agora está sendo armazenado com segurança para o procedimento.
“A vida com Bijoux era uma muito feliz para ela e para nós, e adoraríamos recriá-la”, disse Ian ao jornal “The Independent”.
“Ouvir que Bijoux tinha morrido foi um momento muito difícil, muito triste, eu simplesmente não conseguia parar de chorar, eu não acho que você meio que percebe que esse tipo de coisa pode acontecer com você”, acrescentou ele.
Depois de entrar em contato com a Gemini Genetics, o casal agora está em uma lista de espera para o procedimento pelo qual um óvulo fertilizado será inserido num animal treinado que atua como um substituto para embriões clonados.
Levará cerca de oito meses para o “Bijoux 2.0” nascer, disse britânico enlutado.
Dominika disse que a nova cadela não terá “exatamente a mesma consciência” que Bijoux, mas que “biologicamente, será a mesma cadela”.
“Eu sei que isso será uma grande parte da Bijoux real, porque essas serão suas células vivas, é ela realmente nesse animal”, completou.
Ian e Dominika estão pedindo a todos os motoristas que estejam cientes do seu dever legal de parar no local e chamar a polícia se atropelarem um cão. A clínica veterinária e a polícia falaram com a pessoa que entregou Bijoux par atendimento e acreditam que essa pessoa é quem a atropelou.
“Eu não pude estar lá com ela, mas em minha mente eu poderia estar lá com ela. Não queremos processar ninguém, nós apenas queríamos falar com essa pessoa e entender o que aconteceu”, desabafou Dominika.