O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, comentou notícia de que a Polícia Federal (PF) pretende cruzar informações para tentar descobrir, individualmente, as pessoas que doaram os R$ 17 milhões para o ex-presidente Jair Bolsonaro através do sistema de pagamentos Pix. Os investigadores estão em busca de possíveis fraudes e têm suspeitas de lavagem de dinheiro.

Arthur Virgílio revelou ser um dos doadores e transferiu para o ex-presidente através do sistema de pagamentos Pix o valor de R$1 mil. Ele fez questão de destacar que seu dinheiro é limpo.

“Acabo de ver na CNN que a PF cruza dados, propósito das colaborações, via PiX, a Jair Bolsonaro. A ideia seria identificar doadores, c vistas a prevenir lavagem de dinheiro. Pois bom: COLABOREI COM R$ 1000,00 (hum mil reais) E Ñ PRECISAM LAVAR O MEU DINHEIRO, PQ ELE É E SERÁ SEMPRE LIMPO”, escreveu o político amazonense.

Bolsonaro afirma que recebeu esses recursos de seus apoiadores para ajudar a pagar multas e outras despesas relacionadas a processos legais. A defesa do ex-mandatário nega qualquer irregularidade.

A tática dos investigadores é verificar, CPF por CPF, cada pessoa que fez a doação a fim de determinar a origem dos recursos. A suspeita é que pelo menos uma parte dos doadores seja fictícia e tenha sido usada para legalizar o dinheiro em espécie que a família recebeu através do esquema de venda de joias no exterior.

Fonte: AM POST