Adolescente é apreendido suspeito de matar mulher com 40 facadas no AM

O adolescente de 14 anos foi localizado na terça-feira (17), no bairro Compensa, zona oeste de Manaus

Um adolescente, 14, foi apreendido, na terça-feira (17), suspeito de envolvimento na morte de Marlucia Lima dos Santos, que tinha 57 anos. A vítima foi morta com 40 facadas dentro de sua residência, em fevereiro deste ano, no município de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus).

A prisão aconteceu pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia do Interior (DPI). O adolescente foi localizado no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, onde foi cumprido o mandado de internação provisória em seu nome.

O crime foi praticado no dia 25 de fevereiro deste ano, no bairro Nova Esperança, em Novo Airão, e a vítima foi encontrada com marcas de golpes de faca no pescoço, rosto, olho e braços.

Durante as investigações, testemunhas contaram que viram a mulher caminhando pela cidade, em direção à sua residência, acompanhada de uma pessoa do sexo masculino.

Com o avançar dos trabalhos policiais, foi identificado que o adolescente seria a pessoa que acompanhou a vítima em direção ao endereço onde ela residia.

O adolescente foi apreendido no bairro Compensa e, em depoimento, ele disse que o homicídio teria sido motivado por uma dívida relacionada a um serviço de auxiliar de pedreiro que teria feito para a vítima.

De acordo com o Diretor de Departamento do Interior (DPI), Paulo Mavinier, “foi um crime com muita requinte de crueldade, porque a vítima levou mais de 40 facadas e o motivo até o momento ele não permanece esclarecido, mas o que a polícia sabemo é que ele alegou no momento da apreensão dele, que teria sido uma dívida de R$ 250 que ele teria prestado serviço de pedreiro. Mas, na verdade, a polícia conversou com a família da vítima e essa dívida não procede”.

“O crime ele praticou sozinho, ele estava na companhia dela, foram pegar uma espécie de comida, ele acompanhou ela até a residência dela. O momento é que ele afetou o crime, o momento que ele vitimou a vida dela. Mas ele praticou o crime sozinho, saiu sozinho, não teve apoio na fuga de ninguém e ele mesmo se dirigiu para Manaus”, concluiu Paulo Mavinier.