Aborto, dentes quebrados e corpo queimado: grávida achada morta em Manaus foi brutalizada

Manaus – Muita crueldade, covardia e falta de compaixão. Assim pode-se dizer que foi o assassinato da grávida Debora da Silva Alves, de 18 anos, de acordo com as palavras da delegada Débora Barreiros, que nesta sexta-feira deu detalhes do caso. Gil Romero Machado Batista segue foragido.

De acordo com a polícia, foi ele quem planejou o crime, para se livrar da jovem e do bebê que ela esperava dele, há oito meses. Como a tia dela já disse, Gil é casado e não queria o bebê. Ele e José Nilson, o “Nego”, são os responsáveis identificados pela polícia como os envolvidos no crime.

A vítima foi queimada no quintal da empresa onde Gil é vigilante, no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.

“Nego contou que a jovem já estava morta, aparentemente asfixiada, quando chegou no carro do Romero. A partir disso ele ajudou na ocultação do cadáver. O corpo foi levado pro galpão, ateado fogo, colocado em tonel e não foi carbonizado totalmente porque o óleo é de difícil combustão”, explica.

Gil já teria dado remédio para ela abortar a criança. De acordo com a tia de Débora, RIta de Cássia, os dentes da jovem estavam quebrados. Além da dupla, mais uma pessoa pode estar envolvida no crime.

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