Acampamento dos manifestantes estão sendo desmontado no CMA, em Manaus
Manaus – Uma ação feita por meio do Comitê de Resposta Rápida, no Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC), começou a desmontar no final da manhã desta segunda-feira (9), o acampamento de bolsonaristas golpistas montado em frente Comando Militar da Amazônia (CMA), na Avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. A determinação é do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar atos antidemocráticos, sob pena de crime de prevaricação e até afastamento das autoridades competentes.
Equipes da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semusp) estão retirando as barracas com apoio no trânsito de agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), sob escolta das forças de segurança, incluíndo Militares do CMA. Na área o trânsito está com bloqueio parcial no sentido Centro/Bairro e total Bairro/Centro.
Neste domingo (8), manifestantes insatisfeito com o resultado das eleições invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) para cometer atos de vandalismo.
O Presidente da República Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a desocupação, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares que serviram para a prática de atos antidemocráticos. Além da prisão em flagrante de seus participantes.
Em novembro de 2022, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a juíza Jaiza Fraxe determinou que fosse combatidas irregularidades nos atos antidemocráticos que estavam sendo realizados em frente ao CMA. Na decisão, proferida, Fraxe pediu aos órgãos do Estado, Município e Governo Federal que adotassem imediatamente as suas obrigações legais para fazer cessar com urgência a manutenção do direito de ir e vir, interromper barulhos que prejudicam a saúde e explicações sobre supostos furtos de energia no local.
Os bolsonaristas estão reunidos há vários dias na porta do CMA como protesto pela derrota do presidente para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do último dia 30. Como ocorre em vários outros locais do país, a ocupação em Manaus tem caráter golpista, já que pede intervenção das Forças Armadas para impedir a posse do candidato eleito em votação transcorrida sem qualquer indício de irregularidade.
Fonte: D24AM