Justiça nega pedidos de soltura de PMs acusados de envolvimento em chacina em Manaus

Os pedidos de soltura dos 16 policiais militares suspeitos de envolvimento na chacina do Ramal da Água Branca, na AM-010, que vitimou Alexandre Melo, 29, Valéria Luciana Pacheco da Silva, 22 anos, os irmãos Diego Maximo Gemaque, 33, e Lilian Daiane Maximo Gemaque, 31, foi negado pela juíza Juline Rossendy Rosa Neres, na última segunda-feira (8).

Na mesma decisão, também foram definidas as datas de 27 a 30 de junho deste ano, para ser realizada a audiência de instrução e julgamento do caso.

De acordo com o documento da decisão, a defesa dos policiais militares, pediu a soltura alegando a falta de individualização da conduta dos autores e a suposta ausência de provas de autoria na acusação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), para resultar no oferecimento da denúncia ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O resumo do processo feito pelo MP-AM, citado na decisão, fala que esses policiais militares de serviço, que estavam em quatro viaturas da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), “teriam participado da execução do crime, dividindo tarefas, que resultaram nos homicídios das vítimas” e que teriam usado “um Palio Preto do policial militar Weverton Lucas, para servir de escolta e fuga do local do crime”.

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