O corpo da mulher, que foi esquartejada, estava em um balde com soda cáustica

Um crime brutal chocou a cidade de Medianeira, no oeste do Paraná, na última terça-feira (14). Uma mulher de 44 anos foi morta e esquartejada após uma discussão envolvendo o valor de um programa sexual. O caso veio à tona após o desaparecimento da vítima, o que levou a uma investigação policial que revelou detalhes perturbadores.

Desaparecimento e descoberta

O desaparecimento da vítima foi notado na terça-feira, quando não houve mais contato com familiares e amigos. A polícia iniciou uma investigação e chegou ao endereço onde a mulher foi vista pela última vez. No local, a situação rapidamente se tornou suspeita. O proprietário da residência, que foi identificado como o suspeito do crime, apresentava sinais de nervosismo e estava com lesões no corpo que indicavam a presença de sangue.

Ao entrar na residência, os policiais se depararam com uma cena horrenda: a mulher estava morta, e o suspeito estava em meio a procedimentos para ocultar o cadáver. O delegado Walcely de Almeida, responsável pelo caso, confirmou que o homem foi preso em flagrante enquanto tentava esconder o corpo.

Discussão e desfecho trágico

De acordo com o depoimento do suspeito à polícia, o crime teve início após uma divergência sobre o valor cobrado pelo programa sexual. O homem relatou que, após não concordar com o preço, a mulher ameaçou denunciá-lo por estupro caso ele não pagasse o valor pedido. Enfurecido pela ameaça, ele a matou e, posteriormente, tentou se livrar do corpo de maneira cruel.

O autor do crime esquartejou e iniciou processo de saponificação da vítima com soda cáustica. Presume-se que a intenção do assassino era “sumir” com corpo da mulher, sem deixar vestígios.

Partes do corpo da mulher, como pernas, coxa, braços e mãos, estavam em um balde com soda cáustica. A cabeça da vítima estava dentro de um saco plástico.

Investigação e implicações legais

Este foi o único encontro entre a vítima e o suspeito, segundo as investigações preliminares. O homem responderá por feminicídio, com a qualificadora de motivo fútil, além de ocultação de cadáver e outros crimes que podem ser indicados ao longo da conclusão do inquérito, que deve ser finalizado em até 10 dias.

O crime abalou a comunidade local, trazendo à tona questões de violência contra mulheres e a vulnerabilidade em situações de prostituição. As autoridades continuam trabalhando no caso para garantir que todos os aspectos sejam devidamente investigados e que a justiça seja feita.