Operação da PF mira esquema criminoso na compra de carros de luxo no AM

A operação ocorre simultaneamente em Manaus (AM), Manacapuru (AM) e Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira

Na manhã desta quinta-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a operação “Creditum” para desarticular um esquema criminoso que envolvia a fraude na compra de carros de luxo. A operação, que ocorre simultaneamente em Manaus (AM), Manacapuru (AM) e Rio de Janeiro (RJ), revelou um esquema de falsificação ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, com o prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 15 milhões.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso utilizava documentos falsos para registrar veículos de luxo em nome de empresas fantasmas, com a intenção de obter financiamentos fraudulentos.

Um dos métodos empregados pelos criminosos era o empréstimo de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) de empresas de fachada para conseguir descontos na compra dos veículos.

Após a negociação, os veículos eram transferidos para o nome de pessoas físicas, que, de forma irregular, conseguiam obter financiamento através da fraude.

Para tanto, os investigados falsificavam documentos e contavam com a participação de funcionários/gerentes/diretores de instituição financeira e de concessionárias de veículos. O valor total de financiamento obtido de forma irregular pode ultrapassar R$ 15 milhões, impactando significativamente o mercado e o fisco.

Foram mobilizados 60 policiais federais e 15 servidores da Receita Federal para o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. A PF informou que estava prevista a apreensão de pelo menos 40 veículos de luxo.

As ordens judiciais também abrangem o sequestro e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis dos investigados.

O nome da operação, “creditum”, vem do latim e significa “coisa confiada”. O grupo criminoso repassava veículos de luxo, obtidos mediante fraude, para terceiros compradores sem realizar a transferência de propriedade, ou seja, eram baseadas na confiança.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de obtenção de financiamento mediante fraude, sonegação fiscal, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros. A soma das penas previstas para os delitos investigados pode alcançar até 21 anos de reclusão.

Foto: Graziela Pinheiro GDC

Fonte: D24AM

ANTERIOR BBB 25: Gracyanne Barbosa dá com a cara no chão durante dança com Diego Hypólito
PRÓXIMO Azul e controladora da Gol assinam acordo para fusão entre as aéreas