Doze zonas de Manaus estão em zona de risco para infecção de Dengue
O alerta contra a dengue na capital amazonense é para que a população também ajude no combate aos focos
O último Informe Epidemiológico das Arboviroses em Manaus, divulgado na segunda-feira (13), 16 casos de dengue foram confirmados na semana de 5 a 11 de janeiro. A zona oeste foi identificada como uma das zonas com indicador de risco em alerta. Outros 11 bairros também estão em zona de risco para infestação do Aedes. E 32 bairros aparecem em “amarelo”, como zonas de médio risco.
O alerta contra a dengue na capital amazonense é para que a população também ajude no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Campanhas educativas e visitas domiciliares pelos agentes de saúde foram intensificadas.
Prevenção e combate
A participação ativa da população no combate ao Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, é essencial para a prevenção e controle das arboviroses na capital.
A população participa desse combate aderindo às medidas preventivas para eliminar criadouros em suas casas e terrenos. Ou seja, vedando as caixas d’água, limpando as calhas, manter garrafas e recipientes virados para baixo, evitar acúmulo de lixo e descartar corretamente pneus e outros objetos que possam acumular água.
É fundamental inspecionar vasos de plantas e recipientes regularmente, trocando a água ou utilizando areia para evitar o acúmulo, entre outras ações.
Outra medida preventiva importante é a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. As doses estão disponíveis em mais de 60 salas de vacina gerenciadas pela Semsa Manaus, distribuídas em todas as zonas geográficas do município.
O esquema vacinal contra a dengue prevê duas doses da vacina, com intervalo de 90 dias. As unidades atendem nos dias úteis, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h, além da clínica Carmen Nicolau, na zona Norte, que abre todos os dias, das 8h às 17h.
Outras estratégias para prevenção e controle das arboviroses incluem atividades de vigilância e monitoramento epidemiológico, conduzidas ao longo do ano todo, e o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado duas vezes ao ano para orientar ações de combate ao mosquito.