Pai confessa ter matado filho com síndrome de Down e queimado corpo

O pai deu uma versão à polícia de que achava que o filho fosse um invasor e por isso cometeu o crime

Um homem está sendo investigado após afirmar ter confundido seu filho com síndrome de Down com um intruso e atirado fatalamente nele. O pai levou cerca de 17 horas para entrar em contato com a polícia, período durante o qual transportou o corpo do filho com uma retroescavadeira para um local a cerca de três quilômetros de sua casa.

O caso está sendo investigado pelas autoridades do Texas, nos Estados Unidos. O suspeito é Michael C. Howard, 68, advogado em Houston. O filho dele foi identificado como Mark Randall Howard, 20.

Segundo o New York Post, o pai colocou o corpo em uma pilha de lixo de madeira e o incendiou. A chamada à polícia ocorreu por volta das 14h de 2 de dezembro, quando Howard informou ter matado o filho por engano ao confundi-lo com um invasor.

Conforme relatado pela Fox 26, a confissão permitiu um mandado de busca, que resultou na descoberta de partes carbonizadas do corpo e ossos de Mark Randall. Os restos foram enviados para análise forense.

O pai disse aos investigadores que decidiu incinerar o corpo porque acreditava que “era o que seu filho gostaria”. Segundo o agente JP MacDonough, Mark tinha síndrome de Down, mas apresentava alto nível de funcionalidade e trabalhava.

O promotor do distrito, Robbins, declarou que pretende apresentar uma acusação formal perante um grande júri, além de considerar novas acusações contra Howard.

A fiança foi fixada em US$ 10 milhões para cada acusação apresentada, conforme informações da Fox 26.

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