VÍDEOS: Atirador do RS era CAC e teve quatro internações por esquizofrenia

Após matar três pessoas e ferir nove policiais, o atirador foi encontrado morto

O atirador Edson Fernando Crippa, responsável por balear 12 pessoas e matar três, nesta quarta-feira (23), em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tem histórico de esquizofrenia, segundo o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A informação foi dada durante coletiva. As informações são do Metrópoles.

Edson Crippa era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército. “Todas as armas eram legalizadas”, informou Sodré.

“Estamos apurando informações de que seja um problema familiar, tanto dele, quanto o pai, de esquizofrenia. Mais detalhes serão apurados”, destacou o delegado.

O ataque a tiros na cidade de Novo Hamburgo deixou 12 pessoas baleadas, sendo sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro pessoas da família do atirador. Até o momento, quatro pessoas morreram, sendo o próprio atirador, o pai e o irmão dele, além de um policial militar. As armas eram registradas na Polícia Federal (PF) e no Exército Brasileiro.

Segundo o Secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, o homem tinha o registro de duas armas e havia realizado o exame psicotécnico.

O pai, Eugênio Crippa, também é suspeito de ter o mesmo transtorno.

Edson Crippa fez os pais reféns volta das 23h dessa terça-feira (22) e, no decorrer da ocorrência, abriu fogo, matando três e ferindo outras nove. Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23) e o teria encontrado morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.

Além do chefe da PC-RS, participaram da entrevista o secretário da Segurança Pública do RS, Sandro Caron; o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli; o comandante do CRPO-VRS, coronel Luís Felipe Neves Moreira; e a diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann.

Mortos e feridos

Segundo informações do comandante da Brigada Militar, Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23) e o teria encontrado morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.

Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74, que acionou a polícia; o irmão, Everton Crippa, de 49; e um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41. O atirador era motorista de caminhão. A mãe do atirador está em estado grave.

As demais pessoas feridas são seis policiais e um guarda municipal. Segundo a BM, um sargento, de 38 anos, foi baleado no ombro. Um soldado, de 32, levou um tiro no pé, de raspão, e outro, de 31, foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave. Outros dois policiais também ficaram feridos, um deles, de 26 anos. Todos foram levados ao Hospital Municipal.

Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.

O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação policial.

Quatro armas registradas

O atirador tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

As armas em posse de Edson, que era motorista de caminhão, são:

— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola.380

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