Funcionários de aeroporto em Manaus são alvos de operação da PF

A ação denominada como ‘Espelhum’ tem como objetivo desarticular um esquema de envio de drogas

Funcionários do Aeroporto Internacional de Manaus são alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (16). A ação denominada como ‘Espelhum’ tem como objetivo desarticular um esquema de envio de drogas para os aeroportos de Brasília e Santa Catariana.

A operação iniciou por volta de 6h e contou com a ajuda de agentes policiais que cumpriram mandados judiciais em casas na rua das Pedreiras, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus.

Os policiais também cumprem 13 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal. Estão sendo executados oito mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão, além de medidas de constrição patrimonial em desfavor de dez pessoas físicas e jurídicas, que incluem o bloqueio de mais de R$ 762 mil obtidos a partir dos ilícitos investigados.

As investigações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na denúncia de diversos investigados acusados de enviar grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal e entorno. Nesta fase, busca-se desestruturar o núcleo ligado a um dos denunciados que, especificamente, atuava no envio de entorpecentes por meio do modal aéreo, com destaque para remessas realizadas para os Aeroportos Internacionais de Brasília e Florianópolis/SC.

Os elementos de informação já coletados indicam que funcionários do Aeroporto Internacional de Manaus facilitavam o ingresso das drogas nas áreas restritas do terminal aeroportuário, de modo que os responsáveis pelo transporte não precisavam submeter suas bagagens “contaminadas” aos processos de fiscalização. Nesse contexto, as medidas judiciais são cumpridas em desfavor dos responsáveis pela logística mencionada, bem como contra alguns dos fornecedores e compradores de maior relevância investigativa. As penas para as condutas investigadas, se somadas, podem chegar a 35 anos de prisão.

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