Gusttavo Lima fala sobre bloqueio de contas pela Justiça: “Devendo e luxando”
Cantor sertanejo é investigado na “Operação Integration” que mira a lavagem e dinheiro nas plataformas de jogos online
Mesmo sendo um dos investigados na “Operação Integration” que mira a lavagem e dinheiro nas plataformas de jogos online, Gusttavo Lima chegou a fazer uma piada sobre o bloqueio de suas contas bancárias durante um show em Brasília, no último sábado (12).
O cantor afirmou estar “devendo e luxando” e pediu que seus fãs o fizessem “um pix”: “O bebê também está devendo e luxando, porque minhas contas estão bloqueadas. Se vocês puderem arrumar um dinheiro emprestado para o bebê: R$ 30, 60, 90 sem juros, eu aceito”, disse.
Desde o retorno aos palcos, no início deste mês, Gusttavo já esteve em cidades como Maringá, Foz de Iguaçu, Ijuí e, agora, em Brasília. A assessoria do cantor confirmou que ele cumprirá toda a agenda de shows de outubro.
No dia 30 de setembro, Gusttavo abriu uma live no seu Instagram e explicou sua ligação com a empresa Vai de Bet. O cantor afirmou para os fãs e seguidores que é inocente.
“Não, não sou sócio [da Vai de Bet]. Foi negociado 25% sobre uma venda posterior da marca. É um contrato como qualquer outro, como com uma gravadora, mas posso escolher como vou receber”, afirmou.
Gusttavo completou: “Prefiro ter 25% da marca, para valorar, do que um valor fixo. Não sou dono, fiz um contrato de publicidade, de uso de imagem, onde numa possível venda eu teria 25%”.
O advogado do cantor, Claúdio Bessas afirmou que o contrato sobre esses honorários teria sido feito através de um termo aditivo, em julho deste ano.
“Eu escolho a forma [como vou receber], mas eu não sou dono da marca. Em todo o serviço que a gente prestou [para a empresa], eu sempre disse que jogo não é renda. Tem que haver regulamento em cima disso, educação financeira, que deveria ser ensinada no colégio para as pessoas. O governo está de parabéns, tem que haver uma regulamentação, a gente fica abismado com o que está acontecendo”, pontuou Gustavo.
A Operação Integration pretende desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que movimenta grandes quantias através da exploração ilícita de jogos. Na ordem de prisão de Gusttavo Lima, a juíza destacou que uma empresa do cantor teria ocultado quase R$ 10 milhões, 5.720 euros (cerca de R$ 35 mil), 5.925 libras (cerca de R$ 43 mil) e 1.005 dólares (cerca de R$ 5.500) provenientes dos jogos.