Por dois dias, Rio Negro estabiliza cota com 12,11 m, em Manaus

O rio que banha a capital amazonense atingiu no último dia 4 de outubro 12,66 metros se tornando a maior seca registrada desde o início da medição

Após registrar seca histórica ultrapassando a de 2023, o Rio Negro apresentou estabilidade por dois dias com 12,11 metros. O rio que banha a capital amazonense atingiu no último dia 4 de outubro 12,66 metros se tornando a maior seca registrada desde o início da medição em 122 anos.

Desde domingo, (6), o Rio Negro vem apresentando quedas de 12 cm. Já nesta quarta-feira (6), o rio baixou 6 cm registrando a marca de 12,11 metros e se manteve com a mesma medição nesta quinta-feira (10), apresentando estabilidade de dois dias.

Segundo informações do Porto de Manaus, desde o início da vazante, o Rio Negro baixou 14.74 metros. No dia 11 de setembro, a capital amazonense entrou em situação de emergência devido à estiagem.

De acordo com o Decreto nº 5.983, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), por meio da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil (Sepdec), fica autorizada a adotar as medidas necessárias ao mapeamento dos riscos e minoração dos efeitos decorrentes da estiagem.

Ponta Negra

A Praia da Ponta Negra, na zona oeste, foi interditada para o banho, por 90 dias, desde o dia 17 de setembro. A decisão tomada, em razão de segurança e de prevenção contra afogamentos, ocorre devido à proximidade entre o fim do aterro perene e o leito natural do rio, que pode apresentar alterações no terreno, como buracos, desníveis e depressões. O laudo e levantamento do Serviço Geológico do Brasil (SGB) auxiliaram no embasamento técnico.

Placas de orientação da interdição foram instaladas pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) para ampla informação aos frequentadores do espaço.

Marina do Davi

Uma ponte de 80 metros de extensão foi construída na marina do Davi, no bairro Ponta Negra, para promover a acessibilidade segura de passageiros e minimizar os transtornos à população ao novo ponto de ancoragem dos barcos e lanchas durante o período de estiagem severa.

Aproximadamente 2.000 pessoas usam as voadeiras (lancha regional rápida) para acessar os flutuantes do rio Tarumã e as comunidades ribeirinhas a cada final de semana.

Fonte: D24AM

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