VÍDEOS: Prefeito Raylan Barroso tenta agredir policiais após descumprir medida protetiva em Eirunepé
O prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso, protagonizou um episódio de agressividade nesta terça-feira (3), ao tentar intimidar policiais militares que estavam cumprindo uma ordem judicial relacionada a uma medida protetiva concedida à candidata à prefeitura, Áurea Maria Ester Alves Marques. O episódio ocorreu em frente à casa da candidata, onde Barroso se reuniu com seu indicado à prefeitura, conhecido como Son, desrespeitando a determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).
A medida protetiva, assinada pelo juiz Cássio André Borges dos Santos, proíbe Raylan de se aproximar da candidata em um raio de cem metros, uma decisão que visa garantir a integridade e a segurança de Áurea durante o período eleitoral. No entanto, ciente da restrição, Barroso decidiu realizar uma reunião em um local próximo, levando a uma resposta imediata das autoridades.
Quando os policiais chegaram para garantir o cumprimento da ordem judicial, foram recebidos com hostilidade. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver Raylan Barroso desafiando e agredindo fisicamente um dos policiais, empurrando-o contra a viatura e proferindo ofensas. A situação se agravou ainda mais com a intervenção de sua irmã, Tayrine, que agrediu um cidadão que registrava os eventos e, em seguida, usou spray de pimenta contra ele.
A confusão gerou um clima de tensão, com os policiais sendo tratados com desdém por Raylan e Son, que insultaram os agentes enquanto tentavam exercer suas funções. Apesar da agressividade demonstrada pelo prefeito e por sua irmã, os policiais mantiveram a calma e não realizaram a prisão de Barroso naquele momento.
A candidata Áurea já havia denunciado tentativas de intimidação e interferência em sua campanha, e sua coligação está se mobilizando para levar a conduta de Raylan Barroso ao conhecimento da Justiça Eleitoral e do Ministério Público do Amazonas. O episódio levanta questões sérias sobre a conduta de um servidor público e o respeito às ordens judiciais em um período tão delicado como o eleitoral.
Fonte: CM7