Quatro são presos por envolvimento em morte de idoso em Manaus
Antonia Denilza Ferreira Soares, a “Tonha”, Cristiano Tavares Gomes, Samara Soares dos Santos, a “Zinha”, e Júnior Lopes Feitosa foram presos por envolvimento direto na morte de Raimundo Nonato de Sousa, 65 anos, no dia 16 de julho deste ano.
A prisão da quadrilha aconteceu durante a Operação Enédra, deflagrada por investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), com apoio da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV) e da 73ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus).
Conforme o titular da DEHS, delegado Ricardo Cunha, que presidiu as investigações, a vítima desapareceu no dia 16 de julho deste ano, e seu corpo foi encontrado um dia depois, no bairro Distrito Industrial, Zona Leste, dentro de um tonel, enrolado em um colchão e com sinais de tortura.
Ainda segundo Cunha, Raimundo caiu em uma emboscada preparada pelo casal Samara e Júnior, que eram seus vizinhos. A vítima foi alvo de latrocínio. Samara contratou Raimundo para fazer um frete, mas ao chegar ao endereço, ela e o marido sequestraram e mataram o idoso, pois ele foi reconhecido pelos criminosos.
“O casal matou a vítima, que sofreu tortura, agressões físicas e foi degolada. Dessa forma, esses criminosos mostraram crueldade e o que as pessoas ruins estão fazendo com suas vítimas”, disse Cunha.
De acordo com o delegado, a ordem para matar Raimundo veio do traficante identificado como “Anderson”, conhecido também como “Faraó”, que, de acordo com a polícia, comanda o tráfico no bairro Alfredo Nascimento.
Tonha, que já possui cinco processos tramitando na Justiça por tráfico de drogas, coordenou o crime. Ela foi presa no bairro Alfredo Nascimento.
Cristiano foi o primeiro a ser preso em flagrante, desmontando o carro da vítima em uma casa na Rua Caquetá, com o Ramal do Acará, Bairro Lago Azul. No momento da prisão, ele foi ferido com um tiro na perna.
De acordo com os autos, Samara e Júnior foram presos em Novo Aripuanã, para onde haviam fugido.