Mulher fica mais de um ano sem fazer xixi por causa de doença grave
Uma mulher passou por uma experiência assustadoraquando não conseguiu mais usar o banheiro, independente da quantidade de líquido que bebesse. Mais tarde, ela descobriu que o problema está associado a uma síndrome rara.
Segundo o jornal New York Post, Elle Adams notou que havia algo errado em seu corpo em outubro de 2020, na época com 30 anos.
Ela havia acordado de madrugada para urinar, mas não conseguiu evacuar o líquido, embora tenha bebido uma grande quantidade de líquido horas antes. Apesar do esforço, ela não conseguiu urinar e o incômodo não cessou.
“Eu era saudável, não tive outros problemas. Acordei um dia e não consegui fazer xixi. Fiquei muito preocupada”, disse. “Estava no limite e minha vida mudou completamente. Não era mais capaz de completar uma tarefa simples como ir ao banheiro”.
Então, Elle buscou ajuda em um hospital, em Londres (Reino Unido). Após os exames, os médicos descobriram que a jovem estava com pelo menos 1 litro de urina retido em ssua bexiga.
Como a paciente não conseguiu urinar, não importava o esforço, os especialistas intervieram no processo. Eles usaram um cateter para drenar o líquido, no entanto o incômodo não foi resolvido.
Depois de oito meses, os exames clínicos revelaram que Elle sofria da síndrome de Fowler, uma doença rara que afeta o esfíncter urinário, impedindo o relaxamento não relaxante,provocando a retenção urinária parcial ou completa, dependendo do caso.
Embora a condição seja considerada rara, ela atinge especialmente mulheres entre 20 e 40 anos. O quadro de Elle foi considerado grave pelos médicos em razão da inglesa ter acumulado 1 litro de urina, levando em conta que a bexiga feminina suporta reter até 500 ml de líquido. Ao contrário dos homens, que podem reter até 700 ml na bexiga.
No entanto, Elle teve que lidar com o desconforto de depender do cateter para retirar a urina de sua bexiga, até que o problema fosse identificado pelos especialistas.
Depois que a Síndrome de Fowler foi confirmada, Elle foi submetida a uma cirurgia para estimular o nervo sacral, responsável pelo controle dos músculos responsáveis pela passagem da urina.
Mesmo assim, o procedimento não resolveu totalmente o problema, pois Elle ainda depende do cateter quando precisa ir ao banheiro em algumas ocasiões.
Fonte: Fonte: Diário de S. Paulo