“Matei porque tentou fazer casinha”: disse suspeito da morte de adolescente

Manaus – Cléber Farias Calheiros, suspeito de envolvimento na morte da adolescente Lorhana Vicente da Silva, que tinha 13 anos, foi preso nesta quinta-feira (23). Ele alega no depoimento que a ação partiu de uma retaliação de uma suposta casinha que a adolescente teria feito para ele. A menina foi assassinada com vários disparos de arma de fogo ao lado de uma quadra poliesportiva na Alameda Alphaville Leste, bairro Mutirão, zona norte de Manaus”, explicou o delegado.

De acordo com o delegado Daniel Anthony, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Cléber confessou que foi o autor dos tiros que atingiram a vítima.

A companheira dele, Luziete da Silva Palheta, também foi presa, e alegou que só ficou sabendo do crime momentos depois.

A prisão do casal aconteceu em um flutuante no meio do Rio Amazonas, próximo ao município de Urucurituba (a 208 quilômetros a leste de Manaus).

Ainda segundo o delegado Daniel Anthony, Cléber alegou que uma casinha tinha sido armado para ele.

“Com a investigação temos uma versão mais plausível de que não houve a participação da companheira, não se confirmou a história de um trisal, quem teria efetuado o disparo foi o próprio Cléber. Ele alega no depoimento que a ação partiu de uma retaliação de uma suposta casinha que teria sido feito para ele”, explicou o delegado.

O delegado também informou que Cléber trabalhava com confecção de salgado junto com Luziete e era comum ele ir buscar no fim do dia a vítima para passear.

“A Luziete nega qualquer participação no crime. Reconhece que sabia da relação extraconjugal do companheiro e da vítima. Ela alega que tomou conhecimento do homicídio tempos depois. A informação que temos é que Cléber chegou em casa e contou para Luziete” disse.

A mãe de Lorhana, dona Raimunda Nonato Vicente de Aguiar estava bastante abalada na delegacia. Ela contou que a filha tinha sido chamada por um amigo para trabalhar junto com a confecção de salgado que acontecia na casa de Cléber e Luziete.

“Ela já estava indo pra lá com uns três, quatro meses. Eles chegaram até fazer um aniversário pra ela lá. A gente chegou a ir e minha filha mais velha chegou a falar que não gostou do casal e pediu para que eu afastasse a Lorhana deles”, disse

“Eu cheguei com ela e falei pra ela se afastar dele, que eu não queria mais ele andando com eles. Ela chegou a me dizer “ah, mãe você acredita muito no que os outros falam”. Ele mexeu muito com a cabeça da minha filha. A gente estava brigando direto. A gente não sabia das ameaças que minha filha estava recebendo. Eu como mãe se soubesse eu tinha afastado a minha filha. Sempre me falava que a Luziete estava mexendo com a minha filha e eu falava com ela e ela me negava”.

A mãe ainda informou que a filha confessou que tinha um relacionamento com Cléber e que se a mãe não deixasse, ela fugiria com ele.

A irmã de Lorhana, identificada como Paloma Vicente, disse que não conhecia o suspeito e nem a mulher dele. Ainda segundo ela, Cléber foi até a casa de uma amiga de Lorhana buscar a vítima.

“Todo mundo fala que a Lorhana se envolveu com os dois, mas ela não queria mais nada com ele e aí ele matou ela. Na hora que ele cometeu o crime até o celular da minha irmã ele levou. Temos as trocas de mensagens entre eles pelo Facebook” disse.

“No dia do crime eu não tinha conversando com ela. Só fiquei sabendo depois por alto pela minha mãe. O que eu sei é que minha irmã estava na casa de uma amiga quando ele foi buscar ela. Eu não conheço esse cara, eu não conheço essa mulher, eu não sei da onde eles vieram. Mesmo que a mulher dele não ajudou a matar, ela ajudou a fugir. Quem está sofrendo nessa história toda é minha mãe e meu pai”

A avó da vítima, Maria de Jesus, acusou o casal de ter tramado todo o crime, e quando a polícia foi na casa dos dois eles já tinham fugido. “Isso não foi à toa não. Quando a polícia foi lá não tinha mais nada deles”

No momento da saída de Cléber da delegacia, foi necessário a presença de polícias da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), a família estava revoltada, muitos gritavam : “assassino!”

De acordo com o delegado Daniel Anthony, Cléber confessou o crime alegando que uma casinha tinha sido armada para ele. Ainda segundo o delegado, Luziete nega participação no homicídio, mas sabia do caso extraconjungal do marido e da vítima.

Em relação a autoria do crime, a polícia considera o caso elucidado. A investigação segue em relação a extensão da participação dos suspeitos.

Ainda segundo a polícia, a vítima tinha 12 anos quando conheceu o casal suspeito. E as investigações foi continuar naquilo que for contrário a normal penal e vai ser levado ao judiciário.

Após o crime o casal teria se separado e retornado tempos depois quando fugiram para o interior do amazonas.

Em relação a autoria do crime, a polícia considera o caso elucidado. A investigação segue em relação a extensão da participação dos suspeitos.

Ainda segundo a polícia, a vítima tinha 12 anos quando conheceu o casal suspeito. E as investigações foi continuar naquilo que for contrário a normal penal e vai ser levado ao judiciário.

Fonte: D24AM

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