Servidores públicos são presos suspeitos de desvio de medicamentos em Manaus

As prisões foram realizadas no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e na Maternidade Azilda da Silva Marreiro, conhecida como Maternidade do Galileia

Dois servidores públicos foram presos nesta terça-feira (23), suspeitos de fazerem parte de um esquema de desvio de medicamentos e insumos hospitalares. As prisões foram realizadas no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e na Maternidade Azilda da Silva Marreiro, conhecida como Maternidade do Galileia.

Durante a ação foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros quatro mandados de busca e apreensão. Os nomes dos presos não foram divulgados pela polícia. Detalhes sobre a operação serão repassados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24).

A ação faz parte da segunda fase da Operação Corsário. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou através de nota que os servidores presos na operação foram afastados de suas funções.

Operação Corsário 

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), com o apoio da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) deflagrou a Operação Corsário e desarticulou no dia 30 de abril de 2024, uma organização criminosa responsável pelo desvio de medicamentos e produtos hospitalares de unidades de saúde do Amazonas.

As investigações apontaram que um motorista de uma unidade hospitalar desviava medicamentos e instrumentos médicos e os revendia clandestinamente com a ajuda de terceiros.

A polícia identificou que o motorista, de 51 anos, que trabalhava em uma unidade hospitalar em Manaus, era o responsável por desviar medicamentos, insumos e instrumentos médicos com a ajuda de um empresário, 54, que revendia clandestinamente os produtos por valores abaixo dos aplicados no mercado convencional.

Durante a operação, os policiais também conseguiram prender um terceiro suspeito, também empresário, 47, em posse de diversas caixas de soro fisiológico subtraídas de uma unidade hospitalar da capital.

Os autores foram flagranteados pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, peculato doloso e receptação qualificada.

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