A quantidade de analfabetos vem caindo no Brasil nos últimos anos. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta última quinta-feira (18) mostra que, em 2022, 7% da população não sabia ler um simples bilhete. Em 2010, esse problema atingia quase 10% dos brasileiros.

Quando uma pessoa tem mais de 15 anos e não sabe ler nem escrever, ela é considerada analfabeta. Para se ter uma ideia, até 1950 mais da metade dos cidadãos do país estava nessa situação. Agora, de acordo com o último levantamento do IBGE feito com base no Censo de 2022, esse índice chegou a 7% da população. Os idosos foram os que mais se alfabetizaram nos últimos anos. No ano 2000, 38% desse público era analfabeto. Em 2010, o índice caiu para 29% (29,4%) dessa faixa etária. E, em 2022, chegou a 17,7%.

Mesmo com essa queda, os mais velhos ainda concentram a maior taxa de analfabetismo no Brasil. O problema atinge mais negros e pardos. Nesse grupo, a taxa é o dobro da taxa entre brancos. No caso de indígenas, o índice é quase quatro vezes maior que os brancos. A pesquisa ainda aponta que a taxa de analfabetismo no nordeste caiu, mas permanece o dobro da média nacional, atingindo mais de 14% dos moradores da região.