Preso novamente, segundo suspeito de transmitir HIV para crianças em Manaus
Rodrigo Wenderson Nunes dos Santos, outro suspeito, já havia se entregado à polícia na terça-feira (11)
Victor Igor dos Santos, 21, suspeito de transmitir o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) as crianças e adolescentes durante atos de abuso sexual, foi preso novamente nesta quinta-feira (13), no bairro do Nova Cidade, zona norte da capital.
Rodrigo Wenderson Nunes dos Santos, 31, e Vitor são alvos da Operação ‘Carimbadores’ deflagrada em 10 de maio deste ano, e eram investigados por transmitir HIV a crianças e adolescentes durante atos de abuso sexual.
Sobre o caso
No dia 10 de maio deste ano, a dupla foi presa e mensagens compartilhadas por eles indicavam como faziam para atrair as crianças e praticar relações sexuais desprotegidas para transmitir o Vírus do HIV. Nas mensagens compartilhadas entre os criminosos, eles admitiam que procuravam as crianças e adolescente em vulnerabilidade nas ruas e, em banheiros de shopping.
Em coletiva de imprensa, a polícia relatou que as investigações em torno do caso iniciaram há cerca de dois anos, quando uma pessoa fez denúncia de forma anônima, informando que uma assistência técnica em Manaus havia tido acesso a um aparelho celular contendo mensagens de cunho pornográfico infantil.
Na época, a investigação não foi concluída, tendo em vista que a polícia não conseguiu apreender o aparelho celular e só teve acesso às capturas de tela feitas pelo denunciante. No entanto, em dezembro de 2023, foram iniciadas novas diligências após ato requisitório do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) com informações recebidas por meio da Polícia Federal (PF).
Após alguns pedidos de quebras telemáticas, A polícia conseguiu identificar os interlocutores das conversas e representaram à Justiça pelas prisões temporárias deles, bem como pelo mandado de busca e apreensão.
Após o prazo da prisão temporária ter chegado ao fim, os dois homens foram liberados pela Justiça.
Em nota, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), explicou que os homens foram soltos porque encerrou o prazo da prisão temporária deles.
Porém, ainda segundo a polícia, a Depca tomou as medidas cabíveis e solicitou à Justiça a conversão da prisão para o regime preventivo. A investigação em torno do caso segue em andamento para a completa elucidação dos fatos e responsabilização dos envolvidos.