VÍDEO: Bolsonaro volta a pedir que apoiadores não levem faixas e cartazes a ato

“Vamos fazer um ato pacífico em defesa da democracia pela nossa liberdade”, disse o ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou, na tarde desta quinta-feira (18), um vídeo no qual faz uma referência indireta aos arquivos divulgados pelo Congresso dos Estados Unidos sobre Elon Musk e aproveita para convocar apoiadores para uma manifestação no Rio de Janeiro.

“No momento em que o mundo todo toma conhecimento do quanto está ameaçada a nossa liberdade de expressão e do quanto estamos perto de uma ditadura é que eu faço um apelo a você, um convite”, diz.

Segundo seus aliados, trata-se de uma referência ao documento divulgado na quarta-feira (17) pelo Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos.

O relatório — intitulado “The Attack on Free Speech Abroad and the Biden Administration’s Silence: The Case of Brazil” (“O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil”, em tradução livre) — chama de “censura da liberdade de expressão online no Brasil” e faz uma série de críticas a decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

Na sequência, Bolsonaro informa que “vamos fazer um ato pacífico em defesa da democracia, pela nossa liberdade” e diz que “o que está em jogo não é o meu, não é o seu, é o futuro de todos nós, dos nossos filhos e dos nossos netos”.

Assim como fez quando convocou o ato na Paulista ocorrido no dia 25 de fevereiro (foto acima), ele pede que os apoiadores compareçam “sem cartazes, sem qualquer faixa”.

“Vamos lá fazer essa manifestação que novamente servirá para uma fotografia para o mundo e nós discutirmos aí realmente o nosso estado democrático de direito. Muito obrigado a todos vocês. Compareça. O Brasil é nosso. Deus, Pátria, Família e Liberdade”, conclui.

STF vê informações “desencontradas”

Hoje, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram que as informações relacionadas à divulgação de decisões sigilosas da Corte e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos EUA estão “desencontradas”.

Em nota à imprensa, o STF disse que “todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”.

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