Eliminação de Fernanda é catástrofe para o BBB 24, diz colunista

Fernanda passou os últimos dias dizendo que não queria enfrentar duas pessoas do mesmo grupo no paredão. Aí na hora da votação, escolheu Matteus para a berlinda, com a ex-namorada Deniziane, já indicada pela líder Raquele.

Não dá para entender a estratégia que conseguiu dificultar ainda mais a vida da “loba” do X (antigo Twitter) no BBB 24. Uma pena. Fernanda ainda deu sorte de Deniziane se queimar com parte da torcida do Davi por causa de um imbróglio envolvendo limões, mas não deve ser suficiente.

Goste ou não, Fernanda é a alma do programa nessas últimas semanas. Com um certo pragmatismo e muito senso de oportunidade, trouxe o trio dos Puxadíssimos para seu entorno quando foi líder. A casa toda diz que ela “comprou” o apoio de Michel, Raquele e Giovanna ao levá-los para o VIP.

Desde então, Rodriguinho, Fernanda e Pitel conseguiram fazer a cabeça do trio e se proteger dentro do possível. Para quem ama reality show, é alegria e divertimento sem parar.

Mas o jeito despachado da Fernanda é, ao mesmo tempo, seu maior atrativo e também seu calcanhar de Aquiles. Li na internet uma definição adorável: quem não gosta de Fernanda tem um paladar infantil para reality show. É mais ou menos por aí.

Ao mesmo tempo, acho normal parte do público desejar a eliminação de quem fala coisas com as quais não concorda. Fernanda falou muita besteira e arcará inevitavelmente com as consequências disso. Mas fico pensando como ela reagirá ao descobrir que sua vida teria sido muito mais fácil nesse paredão se tivesse votado na Wanessa.

As enquetes já anunciam a eliminação dela. Uma catástrofe para o BBB 24. Além de perder uma participante que realmente está envolvida no jogo, que articula e conspira, que erra e acerta, ainda terá o triunfo da papagaiada moralista de Deniziane, com seus discursos sobre princípios e valores, bem versus o mal.

Considero a abordagem da régua moral simplesmente paupérrima. Como Caetano Veloso diz ter descoberto na música “Tigresa”, o mal é bom e o bem cruel.

Fonte: UOL

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