Prisioneiro é executado com gás nitrogênio nos EUA: ‘Embora com amor’
O prisioneiro Kenneth Eugene Smith, 58, foi executado por asfixia por nitrogênio na noite desta quinta-feira (25), no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Essa foi a primeira vez que o método foi usado no país para executar um prisioneiro condenado à morte.
O homem foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Sennett, em 1988. O crime foi encomendado pelo marido da vítima, o pastor Charles Sennett. O prisioneiro e outro homem, John Forrest Parker, receberam US$ 1 mil cada pelo serviço.
John Forrest também foi condenado à morte, mas sua pena foi mudada para prisão perpétua em 2019. A execução de Kenneth Eugene foi marcada por polêmicas, isso porque, a Organizações de direitos humanos criticaram o método usado pelas autoridades.
Os advogados do prisioneiro também tentaram reverter a execução, mas a Suprema Corte dos Estados Unidos negou os recursos.
A execução começou às 19h53, pelo horário local (22h53, em Brasília), familiares do homem estiveram no local. Cinco jornalistas foram autorizados a acompanhar o procedimento.
Antes da execução, Kenneth fez uma declaração e afirmou que a humanidade estava dando um passo para trás, se referindo ao método usado para a morte.
“Esta noite o Alabama fez a humanidade andar um passo para trás”, disse ele. “Espero que um dia possamos encontrar uma maneira mais humana de lidar com a pena de morte.”
O prisioneiro também deixou um recado para seus familiares: “Vou embora com amor, paz e luz”, disse ele, segundo uma das testemunhas. “Amo todos vocês.”
O prisioneiro foi declarado morto às 20h25 (23h25, em Brasília).