Padre é suspeito de roubar hospital dos pobres para comprar imóveis de luxo

O padre Egídio de Carvalho Neto, de 56 anos, está suspeita de usar a fé para dar golpe e ficar milionário. Ele é de João Pessoa, na Paraíba, e teria até desviado dinheiro que era para auxiliar o hospital Padre Zé, que oferece atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

O padre é acusado de usar o dinheiro para comprar objetos de luxo, viajar e pagar a vida boa.

Investigadores foram a imóveis de luxo que teriam sido adquiridos com dinheiro desviado do hospital e que deveriam ajudar no atendimento à população pobre que depende do SUS na Paraíba. A força-tarefa coordenada pelo MP-PB (Ministério Público da Paraíba) realizou a operação Indignus, no último dia 5, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital.

O padre é suspeito de emprestar R$ 13 milhões e ainda deixar um rombo de R$ 3 milhões.

Ele e outras pessoas da igreja são acusados de lavagem de dinheiro, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

Um dos imóveis de luxo citados é uma cobertura à beira-mar na praia do Cabo Branco, comprada por “600 mil reais entregues em mãos pela funcionária, com verbas da Ação Social Arquidiocesana e do hospital”, diz a denúncia.

O padre não quer falar sobre o caso, mas já contratou advogados.

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