Preso, o ex-vereador Ronaldo Tabosa e a família dele são acusados pela Polícia Federal de comandar um esquema que sonegou R$ 90 milhões em Manaus, vendendo planos de saúde em suas clínicas. Segundo a PF, ele usa “laranjas”. A operação Tesouro Oculto revelou um esquema grande nesta quarta-feira (4).

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Conforme o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, Pablo Michel, “pelo menos 35 empresas foram constituídas, visando dificultar a fiscalização. Esta organização criminosa já atua há décadas em Manaus”, garante.

Já o delegado regional de Polícia Judiciária, Sávio Pinzon, afirma que a Receita Federal confirmou a sonegação de impostos e foi aí que tudo começou a ser investigado. “É uma investigação sigilosa, cujo objetivo é detectar patrimônio oculto. Os mandados de busca têm por objetivo arrecadar documentos comprobatórios que estão no inquérito”.

Tabosa se identifica nas redes sociais como “cristão”, e acumula mais de 116 mil seguidores. A defesa não se pronunciou ainda.

De acordo com a PF, a Operação Tesouro Oculto combate lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso. O esquema envolveria vendar de planos de saúde.

São 100 policiais federais nas ruas, que cumprem 21 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão em Manaus e Borba.