MANAUS – Ana Júlia, presa acusada de envolvimento na morte da grávida Débora Alves, disse que não sabia das coisas erradas que o marido, Gil Romero, estava fazendo. E negou a história de que sabia da gravidez da jovem de 18 anos morta brutalmente pelo esposo dela. Ela foi liberada nesta sexta-feira (11).

• SAIBA MAIS: VÍDEO: Em audiência de custódia Gil Romero pede liberdade provisória: “Bons antecedentes”

“Eu tô assustada, tô perplexa com toda essa situação que está acontecendo. Eu tinha um sonho que era trabalhar concluir a faculdade de Direito, eu não imaginava que ele teria coragem de fazer isso. Eu me sinto uma vítima também, eu perdi meu emprego, minha vida. Eu não reconheço esse homem, nunca conheci esse lado, pelo contrário ele era acolhedor e sempre ajudou as pessoas, eu tô sendo julgada por uma situação que eu não tinha ideia que estaria acontecendo”, contou.

• SAIBA MAIS: Ana Júlia, esposa de Gil Romero admite que bebê de Débora foi assassinado

Ontem (10), o delegado Ricardo Cunha disse que não há provas contra Ana Julia. “Não temos a comprovação da participação da Ana Júlia. Ela não acreditava que Gil Romero tivesse sido capaz de matar a jovem. Ela só ficou sabendo o que estava acontecendo após a repercussão do caso na imprensa”.

• SAIBA MAIS: Polícia descarta participação da esposa de Gil Romero na morte de grávida em Manaus

Débora, desapareceu no dia 29 de julho e foi encontrada morta no Mauazinho, no dia 6 de julho.

Gil Romero Machado Batista é acusado com José Nilson Azevedo da Silva, o “Nego” de matar a jovem e o bebê, que teria sido jogado no rio.